Serpentinas permitidas no carnaval mineiro são só as de papel

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As serpentinas metalizadas que causaram a tragédia no Sul de Minas, em Bandeira do Sul, foram tiradas do mercado esta semana em Minas Gerais por determinação do Procon MG. Em Lavras, segundo Oswaldo Batista de Melo, proprietário do Bazar da Época, a loja líder no mercado neste ramo de atividade, não foram comercializadas este tipo de serpentina.

O Procon de Minas proibiu a venda, em todo o estado, de canhões de serpentina, confete e papel metalizados que não contenham na embalagem, o alerta sobre o risco de uso perto de redes elétricas. A medida foi tomada após a tragédia que matou 15 pessoas.

Segundo o Procon, está proibido esse tipo de material sem o alerta em português e também aqueles com rótulos e alertas redigidos em língua estrangeira. Com a decisão, fabricantes estão obrigados a retirar do mercado todos os produtos do gênero que não se encaixam na determinação. Em Brasília, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados encaminhou ofício ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedindo a proibição do comércio de serpentinas metalizadas em todo o Brasil.

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