Jamille Stephanie Sales Azevedo, na 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Lavras, quando veio prestar depoimento, no dia 11 de julho. Foto: Jornal de Lavras
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Ontem, quinta-feira, dia 19, a Polícia Civil de Lavras concluiu o inquérito do caso Jamille Stephanie Sales Azevedo, de 22 anos, e as investigações apontaram que a narrativa apresentada inicialmente por Jamille foi fictícia e, em razão disso, ela deixou de figurar como vítima de tentativa de subtração de menor e injúria racial e foi indiciada pelo crime de denunciação criminosa.
A reportagem do Jornal de Lavras entrou em contato, na manhã de hoje, com o gerente do Graal de Ribeirão Vermelho, conhecido como Graal de Perdões, onde Jamille Stephanie Sales Azevedo, de 22 anos, afirmou ter sido vítima de racismo e de tentativa de sequestro de sua filha de um ano e meio, fato ocorrido, segundo ela, na noite do dia 26 de junho na parada do ônibus que faz a linha entre São Paulo e Belo Horizonte.
Mozar Antônio Júnior, gerente do Graal, disse que sabia que a Polícia Civil estava prestes a concluir o inquérito, mas que tomou conhecimento sobre a conclusão na manhã de hoje através do site do Jornal de Lavras.
Questionado sobre que medida a Rede Graal tomaria agora que o inquérito foi concluído, Mozar disse que vai entrar em contato com o delegado regional Marcelo Vilela Guerra para solicitar uma cópia do inquérito para encaminhar a direção da Rede Graal e, segundo ele, a direção é que vai decidir se vai tomar alguma providência.
Vale ressaltar que o gerente da loja do Graal de Perdões, Mozar Antônio Júnior, disponibilizou todos os recursos de imagem de vídeo para a Polícia Civil, forneceu a lista dos nomes dos funcionários que trabalharam naquela noite do dia 26 de junho e se colocou a disposição para quaisquer esclarecimentos para a justiça.
Relembre o caso:
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