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Publicada em: 19/10/2017 21:25 - Atualizada em: 20/10/2017 10:56
12 empresas de grande porte estão em negociação para instalação no Parque Tecnológico de Lavras
Lavras está prestes a se tornar um grande centro de tecnologia, gerando muitos empregos diretos e indiretos com a implantação do Parque Tecnológico

Projeto 3D do Lavrastec, o Parque Tecnológico de Lavras que será inaugurado nos próximos meses

 

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O jornal Diário do Comércio, especializado em Economia, Gestão e Negócios de Minas Gerais, trouxe em sua edição do dia 17, terça-feira, uma extensa reportagem sobre o Parque Tecnológico Lavrastec, que está sendo construído pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), um investimento da ordem de R$ 37 milhões, que sendo R$ 33 milhões são de recursos federais e R$ 4 milhões da própria Ufla.

O Parque Tecnológico de Lavras deverá entrar em operação em quatro meses, em fevereiro do próximo ano, ele funcionará como um condomínio de empresas, seu principal objetivo, segundo o jornal Diário do Comércio, é bem definido: ser, ao lado da Ufla, o maior motor de desenvolvimento de toda região. O Parque Tecnológico está a cerca de 500 metros do aeroporto de Lavras.

O Parque Tecnológico de Lavras, quando tiver funcionando com toda sua capacidade, equivalerá a instalação de mais uma Cofap em Lavras na década de 80. O Parque Científico e Tecnológico de Lavras contará com uma estrutura para abrigar centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas-âncora, sendo que neste momento, algumas já sinalizaram interesse e estão em processo de negociação. O espaço do Lavrastec também abrigará empresas em processo de incubação e empresas juniores, entre outras que se qualifiquem em seus processos para implantação. Inicialmente, as áreas de atuação dessas empresas deverão ser: Biotecnologia, Tecnologia da Informação, Tecnologia, Gestão Ambiental/Agronegócio e Engenharias. Pelo foco na pesquisa e desenvolvimento, o Parque tem atribuições diferentes de um distrito industrial.

De acordo com o que o professor e reitor da Ufla José Roberto Scolforo declarou para o jornal Diário do Comércio, o Lavrastec vai contribuir para aumentar o PIB (Produto Interno Bruto) regional. Segundo ele, "isso é cristalino para a gente pelas respostas que tivemos. Queremos ainda, enquanto universidade, nos mostrar mais para a sociedade, que muitas vezes faz uso de conhecimentos, tecnologias, mas não sabe que eles foram desenvolvidos dentro das universidades", disse.

Scolforo ainda disse para o jornal Diário do Comércio que há pelo menos 12 empresas de grande porte, brasileiras e do exterior, em negociações avançadas para integrar o parque tecnológico. Ainda de acordo com o Reitor, uma delas é australiana, ela já teria tido inclusive aprovação do conselho diretor para fazer parte do projeto. O nome da empresa não foi divulgado por questão de acordo de confidencialidade.

O Lavrastec tem uma área construída de 12 mil metros quadrados, o local possui ainda uma área de 68 mil metros quadrados que poderão ser usados no futuro para uma eventual expansão.

As empresas que tiverem interesse em se estabelecer no Lavrastec terão que passar por uma seleção, via edital, com exceção daquelas que foram convidadas pela Ufla. O principal requisito é estar inserida numa das seis áreas de atuação estabelecidas pela universidade, são elas: agricultura, gestão e tecnologia ambiental, biotecnologia vegetal, biotecnologia animal, tecnologia da informação e engenharia de novos produtos.

Segundo declarou o professor Scolforo para o jornal Diário do Comércio, "a empresa vai poder usar os laboratórios da universidade e estabelecer relação mais próxima com a academia, porque vai estar dentro do ambiente da instituição. Além disso, fazendo parte de um parque que carrega a marca de uma universidade, as empresas acabam sendo melhor aceitas no mercado, porque para entrar ali passam por um processo seletivo", concluiu o Reitor para a reportagem do Diário do Comércio.

A gestão do Parque Tecnológico ficará sob a responsabilidade da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc), da Ufla, os trabalhos desenvolvidos dentro do Lavrastec serão acompanhados de perto por um conselho de notáveis. A intenção da Ufla é que o projeto incentive a produção de tecnologia e inovação na região, além de fomentar o empreendedorismo em Lavras.

Em visita que fez a Câmara Municipal em junho deste ano, na última reunião da Câmara do primeiro semestre, para explanar sobre o Parque Científico e Tecnológico de Lavras, o reitor José Roberto Scolforo disse: "A Universidade possui a missão de exercer atividades de ensino, pesquisa e extensão. E a extensão está relacionada a levar os resultados da pesquisa à sociedade, o que vai ao encontro da proposta do Parque Tecnológico. Acredito que o Lavrastec será, em cerca de 20 anos após o início do seu funcionamento, o maior motor de desenvolvimento de Lavras – superando, inclusive, a Ufla", disse o professor José Roberto Scolforo.

Para se ter uma idéia da importância de um parque tecnológico, basta lembrar que a Intel, Microsoft, HP, eBay, Yahoo, Apple, Facebook, Electronic Arts e Google nasceram no mesmo local: o Vale do Silício, nos Estados Unidos. Um exemplo mais próximo, São José dos Campos (SP), onde nasceu a Embraer; Santa Rita do Sapucaí, que produz inovações voltadas principalmente para a área de informática. Uma das grandes vantagens da cidade comparada a outros pólos é a qualidade de vida: em Belo Horizonte, o parque tecnológico daquela cidade foi instalado no bairro de São Pedro, e a região se desenvolveu tanto que ganhou o apelido de San Pedro Valley, em clara referência ao Vale do Silício. Em Florianópolis, eleita a sexta cidade mais empreendedora do Brasil, a capital catarinense aposta nas startups para ganhar destaque. O polo tecnológico começou a se estruturar em 1984, com a criação da Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi). Dois anos depois nasceu a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate). A cidade tem mais de 600 startups tecnológicas que faturam mais de R$ 1 bilhão por ano e crescem em média 15% ao ano. Em Recife, ''o Porto Digital fica no delta do rio Capibaribe, região que abriga o centro histórico e o Marco Zero da capital pernambucana. Lá estão mais de 250 empresas e instituições relacionadas a tecnologia, que geram mais de 7,1 mil empregos e movimentam mais de R$ 1 bilhão por ano.

Lavras certamente vai se desenvolver muito nos próximos anos devido ao Parque Tecnológico Lavrastec, e vai gerar muitos empregos diretos e milhares indiretos. Esta é a terceira grande notícia para Lavras nos últimos três meses: a primeira foi a divulgação do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), de que Lavras era a quarta cidade de Minas e a 23ª do Brasil para se envelhecer com qualidade de vida, numa lista 50 cidades brasileiras. Depois foi a lista das 100 cidades brasileiras divulgada pela revista Exame, que colocou Lavras em destaque nacional, ficando na 8ª cidade de Minas e a 86ª do Brasil no ranking para se investir.

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