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Publicada em: 18/10/2017 19:31 - Atualizada em: 19/10/2017 09:06
Ufla e fundação apresentam e debatem projetos para recuperação da Bacia do Rio Doce
Na Ufla, há cinco projetos em andamento que tratam da recuperação do Rio Doce

Reitor José Roberto Soares Scolforo falou sobre unir ações para recuperação da Bacia do Rio Doce

 

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A Universidade Federal de Lavras (Ufla) e a Fundação Renova apresentaram nessa terça-feira (17/10) seus respectivos projetos e programas de recuperação ambiental da Bacia do Rio Doce. Um seminário na Instituição reuniu professores, pesquisadores e profissionais envolvidos na reparação dos danos causados pelo rompimento da Barragem do Fundão, na cidade histórica de Mariana, em 5 de novembro de 2015.

A pouco menos de um mês para completar dois anos, o desastre socioambiental deixou 19 mortos e despejou 39 milhões de metros cúbicos (m3) de rejeitos de minério de ferro na Bacia do Rio Doce. Parte dessa onda de lama e água chegou ao oceano, no litoral do Espírito Santo, deixando um rastro de destruição em municípios mineiros e capixabas.

Na Ufla, há cinco projetos em andamento que tratam da recuperação do Rio Doce, um dos principais cursos d'água do estado. Essas ações são financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), envolvendo os departamentos de Ciências Florestais (DCF), Ciência do Solo (DCS) e Engenharia (DEG), segundo a professora Soraya Alvarenga Botelho, do DCF.

Responsável pelo evento e coordenadora do Laboratório de Estudos em Silvicultura e Restauração Florestal, a docente ressaltou que o objetivo do seminário foi exatamente apresentar à comunidade acadêmica e debater as propostas para recuperar as áreas degradas. "Nós estamos pesquisando e tentando encontrar boas soluções para recuperar ecossistemas florestais. É um processo muito longo para gerar resultados mais aprofundados", disse. Os projetos capitaneados pela Ufla foram aprovados em 2016 e têm validade de dois anos.

O reitor da Universidade, professor José Roberto Soares Scolforo, participou da abertura do evento e enalteceu a necessidade de unir esforços a favor das comunidades atingidas pelo estouro da Barragem do Fundão.

Nesse sentido, o professor considera fundamental unir conhecimento às ações concretas para restabelecer os locais afetados pela onda de rejeitos da mineração. "A Ufla marca posição com os seus cinco projetos, buscando dar a sua parcela de contribuição para o estado de Minas Gerais, para o país e para a gente daquela região, tentando desenvolver conhecimentos para que tenhamos uma tecnologia peculiar para recuperação das áreas afetadas pela lama", acrescentou.

Representante da Fundação Renova, Juliana Bedoya, entende que o trabalho em conjunto com a Ufla é importante para apresentar caminhos que levam à efetiva recuperação ambiental da Bacia do Rio Grande. "Esse rompimento da barragem gerou um impacto tão grande que a gente não tem uma solução única, uma solução pronta. A gente precisa desenvolver soluções e é fundamental a parceria com as universidades, onde o conhecimento é produzido".

Juliana Bedoya explicou também que parte do trabalho da fundação se divide em duas vertentes: reparatórias e compensatórias. A primeira envolve, por exemplo, o manejo de rejeitos e pode levar até cinco para ser finalizada. Já a segunda diz respeito à recuperação das nascentes atingidas pela lama, com previsão de 10 anos para o término. Conforme ainda Juliana, a Renova desenvolve 41 ações socioeconômicas destinadas à Bacia do Rio Doce.

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