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Publicada em: 02/03/2011 16:29 - Atualizada em: 03/03/2011 00:39
Mamonas Assassinas: o último show seria em Lavras, há 15 anos
Uma das bandas mais emblemáticas da década de 90 teve a carreira interrompida prematuramente há 15 anos, no dia 2 de março de 1996.

     

        Foto ilustrativa

 

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Há 15 anos, num sábado, o Brasil inteiro parou para lamentar a morte dos integrantes do grupo Mamonas Assassinas, de forma trágica. Eram 23h30 da noite quando a aeronave que eles viajavam se chocou com a Serra da Cantareira; todos morreram na hora. A noticia foi amplamente divulgada pela imprensa brasileira e de todo o mundo.

O fenômeno musical que agradou a todas as faixas etárias vendeu, em seis meses, quase dois milhões de cópias, número este somente atingido por Roberto Carlos em seu 17ª LP, isso sem contar as cópias pirateadas, que chegaram a atingir, segundo especialistas do ramo, o mesmo número de cópias vendidas legalmente.

Adultos, adolescentes e crianças sabiam de cor as letras escrachadas do grupo que mesclava rock com outros estilos de maneira original. Não havia uma música de trabalho - quase todas eram sucessos. Quem não se lembra, por exemplo, de "Pelados em Santos", "Chopis Centis" ou "Bois Don''t Cry"?

Os Mamonas Assassinas fizeram seu último show em Brasília, no estádio "Mané Garrincha"; porém, seu último show seria realizado em Lavras, no mesmo dia e horário.

De acordo com a cópia do contrato redigido em 12 de janeiro de 1996, onde assinaram Ricardo Bonadio, Sam Roberto Elia e a contratante Prefeitura Municipal de Lavras, o show dos Mamonas Assassinas seria realizado em Lavras no dia 2 de março de 1996, em lugar que seria determinado; o espetáculo, segundo o parágrafo primeiro do contrato, seria realizado às 21h e teria a duração de uma hora de show.

Os garotos dos Mamonas Assassinas exigiam, de acordo com o parágrafo sétimo, que a contratante, no caso a Prefeitura de Lavras, "fornecesse boas instalações de camarins, com sala e espelho, um banheiro com chuveiro, ventilador, dez cadeiras, duas mesas, três caixas de água mineral, sendo uma gelada, 40 latas de refrigerantes, frutas da época, salgados, 15 toalhas e seguranças para os integrantes do grupo.

O show em Lavras só não foi concretizado devido a dois problemas contratuais: o empresário dos rapazes apresentou uma proposta de show no valor de R$ 35 mil; posteriormente, num segundo contato com a Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo (Selt), a qual deveria trazer a Banda a Lavras, o valor simplesmente passou para R$ 65 mil.

Outro fator que contribuiu bastante para a desistência do show em Lavras foi uma cláusula do contrato que dizia que se um membro da Banda, por motivo de doença, não pudesse comparecer, todos os membros não compareceriam, porém a contratante (Prefeitura de Lavras), deveria fazer o pagamento integral, mesmo não sendo realizado o show.

Devido a estes dois entraves, os Mamonas Assassinas não se apresentaram em Lavras, sendo imediatamente contratados para o lamentável e inesquecível show de Brasília, que resultou no fim trágico da banda de rock que se projetou sem imposição da mídia, sem fazer uso e propaganda de drogas e com uma irreverência jamais vista em qualquer grupo musical.  

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