Négis Rodarte, criminalista lavrense que atuou em defesa dos estudantes. (Foto: Jornal de Lavras)
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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) julgou na quarta-feira, dia 27, os dois estudantes acusados da morte de um colega durante um trote numa república em 2007. Os dois rapazes, segundo o Ministério Público, exigiram que a vítima ingerisse grande quantidade de bebida alcoólica. De acordo com o MP, o denunciado Fábio Pinheiro Pimenta Neves foi até a cozinha da república e se apoderou, então, de uma garrafa de vodka que lá se encontrava. Chegando à sala, ele e o denunciado Carlos Eduardo exigiram, como "pagamento de prenda" que a vítima bebesse determinada quantidade de vodka.
No dia 16 de agosto iniciou o julgamento no Tribunal da Justiça de Minas Gerais. Após ser realizada a sustentação oral pelo advogado de defesa Négis Rodarte, o Desembargador Relator Doorgal Andrada pediu vista do processo para melhor análise do caso, remarcando o julgamento para 27 de setembro deste ano, às 13h30.
Na quarta-feira o TJMG, em Belo Horizonte, julgou o caso e os desembargadores acolheram parcialmente a tese do advogado Négis Rodarte e julgou extinta a punibilidade por prescrição com relação ao acusado Fábio Pinheiro Neves e com relação ao acusado Carlos Godoy. O TJ reduziu a pena para dois anos e dois meses, convertendo-a em prestação de serviços a comunidade. Tanto a defesa quando o Ministério Público podem ainda recorrer da decisão.
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