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Publicada em: 02/09/2017 22:32 - Atualizada em: 03/09/2017 11:55
Instalação da Apac em Lavras volta a ser discutida
Criada em 2006, mas até hoje não implantada, a Apac de Lavras volta a ser tema de debate

Sistema Apac para recuperar cerca de 70% dos detentos, é isso que a juíza Zilda Maria Youssef Murad Venturelli quer fazer. Imagem ilustrativa extraída do blog vereador Alessandra do Brumado

 

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A implantação de uma unidade da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), volta a ser discutida em Lavras. Uma reunião foi realizada na noite de quinta-feira, dia 31, no fórum "João Pimenta da Veiga", presidida pela juíza Zilda Maria Youssef Murad Venturelli.

Participaram da reunião o prefeito José Cherem, os vereadores João Paulo Felizardo e Marcos Possato, o presidente da Apac da cidade de São João del-Rei e vice-presidente da Fraternidade Brasileira de Assistência a Condenados (FBAC), Antonio Carlos de Jesus Fuzatto, e o juiz de execução penal da Comarca de São João del-Rei, Ernane Barbosa Neves, além de empresários.

A juíza Zilda Maria falou que a unidade pode ser montada num dos prédios abandonados da extinta Rede Ferroviária Federal, na Zona Norte de Lavras. A Apac em Lavras foi criada em 2006, porém, não foi encontrado ainda um local para edificar sua sede.

De acordo com juíza Zilda Maria, a sociedade tem preocupação com a segurança pública, mas ninguém quer fazer nada pelos presos até mesmo por falta de conhecimento com relação ao programa. Segundo ela, "a Apac é uma forma de tratar as pessoas que infringiram a lei para que possam voltar ao convívio social. No sistema tradicional, elas cumprem a pena e saem do jeito que entraram".

O Defensor Público Adailton José de Carvalho disse aos presentes que o índice de recuperação dos internos na Apac atinge até 70% dos presos que se submetem a ele. "Nesse sistema os presos tomam conta dos próprios presos, mas como a supervisão do Estado. Ele estimula a auto respeitabilidade de cada detento". O promotor Adailton disse ainda que a população carcerária cresceu nos últimos anos, mas nada tem sido feito para o setor prisional. Falou também do presídio de Lavras, onde falta de infraestrutura e tem superlotação de presos.

Já o promotor Wagner Aparecido Rodrigues Dionísio disse que a função da pena não é só punir o detento, mas trazê-lo melhorado para a sociedade. Segundo ele, "o lema da Apac é matar o criminoso e resgatar o homem", disse.

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