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Publicada em: 25/07/2017 19:52 - Atualizada em: 26/07/2017 09:38
Polícia Civil divulgou nota sobre as prisões dos despachantes em Lavras
Polícia Civil prende despachantes suspeitos de integrar organização de emplacamento ilegal de veículos

Delegacia de Lavras, para onde foram levados os supostos criminosos. Foto: Arquivo Jornal de Lavras

 

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Como desdobramento da investigação de um esquema criminoso de emplacamento de veículos, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Lavras, cumpriu seis mandados de prisão temporária em desfavor de quatro despachantes e dois funcionários de outros profissionais dessa área. A operação realizada na manhã desta terça-feira, dia 25, foi destinada a combater os crimes de corrupção ativa e passiva, associação criminosa, receptação e adulteração de selo ou sinal público.

Eles são suspeitos de integrarem uma organização que desvia lacres de placas exigidos pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MG) para emplacar, de forma irregular, veículos da região.

O resultado da ação foi apresentado à imprensa pela delegada Ana Paula Santana de Rezende Arruda e pelo Delegado Regional de Lavras, Marcelo Vilela Guerra. As investigações tiveram início há cerca de um ano, quando dois suspeitos de uso de drogas foram abordados pela Polícia Militar no estacionamento de um estabelecimento comercial da cidade e, com a dupla, foram encontrados quatro lacres de placas. "O delegado de plantão despertou a atenção para isso, pois viu que eles eram funcionários de uma fábrica de placas", conta Guerra.

Segundo o delegado regional, as apurações apontam que o esquema envolvia um emplacador cedido pelo Município à Polícia Civil, despachantes e funcionários do ramo, bem como fabricantes de placas. Lacres que deveriam ser descartados no momento de um novo emplacamento, por exemplo, em virtude de transferência de propriedade ou troca de placa, eram guardados, perfurados na fábrica para serem novamente afixados e reutilizados em procedimentos posteriores como se fossem originais/intactos.

Essa fraude, além de trazer prejuízo para a Administração Pública, ainda lesava as pessoas de bem que procuravam o serviço. "O cidadão levava o veículo para ser emplacado, pagava a taxa de nova selagem para obter o lacre e, no momento da troca, o emplacador utilizava o material já violado. Depois, desviava o novo para o despachante emplacar outros veículos, sem pagamento da taxa", explicou o delegado Marcelo Guerra.

Os levantamentos da Polícia Civil indicam que pelo menos cinco lacres eram desviados todos os dias. A surpresa do cidadão vinha quando o veículo precisava passar por nova vistoria, oportunidade em que o vistoriador percebia que o selo afixado era incompatível com a descrição lançada no sistema do Detran. Nesses casos, o veículo ficava apreendido, até que se apurava que o proprietário não tinha envolvimento na fraude. "Via de regra, eram pessoas de boa fé", observa o delegado regional.

Além dos seis suspeitos presos nessa fase da investigação, em 22 de março deste ano foi preso temporariamente um emplacador de 46 anos. O servidor municipal deixou de prestar serviços para a PCMG e foi devolvido para o Município. Ele, bem como os demais suspeitos já identificados, responde ao mesmo inquérito policial. O trabalho investigativo continua para apurar se há outros envolvidos nos delitos.

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