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/ Economia /


Publicada em: 19/07/2017 14:38 - Atualizada em: 19/07/2017 21:52
Ufla detecta queda na renda média do agricultor no primeiro semestre no Sul de Minas
Renda média agrícola apresenta expressiva queda no primeiro semestre de 2017

Professor Renato Fontes, do Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla). Foto extraída das redes sociais

 

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O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla) em seu trabalho de coleta e divulgação do Índice de Preços Recebidos (IPR), referente a venda dos produtos agrícolas no Sul de Minas Gerais, teve como resultado para o primeiro semestre do ano de 2017 uma retração média da renda dos produtores da região na ordem de -19,73%, refletindo na diminuição dos preços das principais commodities agropecuárias produzidas na região.

Ao contrário do ano de 2016 no qual o IPR foi positivo, neste primeiro semestre de 2017 a retração foi negativa, pois somente os grupos das frutas e verduras não sofreram queda de seus preços, todos os outros grupos dos produtos agrícolas pesquisados apresentaram retração nos seus preços, destacando-se o grupo dos grãos com retração de -27,76%, o café com – 12,87%.

Conforme o coordenador do trabalho professor Renato Fontes, DAE/Ufla, este movimento dos preços representa a característica principal dos mercados agrícolas em termos de sua concentração, por se tratar de um mercado em concorrência perfeita os preços satisfatório em períodos anteriores traz como consequência o incremento do investimento nestas atividades como também novas áreas de produção são dedicadas a estas atividades produtivas o que provoca o aumento da oferta destes produtos, com isto pressionando os preços para patamares inferiores, porém a queda foi muito expressiva, refletindo também as questões macro econômica que a população brasileira vem enfrentando como inflação, desemprego, queda do poder de compra, o que impacta negativamente no consumo dos produtos agrícolas.

O café, a principal cultura agrícola explorada no sul de Minas Gerais teve sua saca de 60Kg no inicio do ano cotada em média ao preço de R$ 505, no mês de junho do presente ano foi cotado em R$ 440, uma queda nominal de R$ 65, a saca de milho que no ano de 2016, alcançou patamares recorde de preço, iniciou o ano em R$ 38,80, sendo contada em junho ao preço de R$ 22, queda de mais de -42% de seu valor. O leite apresentou uma redução média de preço na ordem de -6,38%.

Como destaque positivo de elevação preço está o brócolis, com alta no semestre de 84,21%, do pimentão com 82,35% e da cenoura com 53,34%, resultado de uma menor oferta destes produtos que apresentavam preços menores, que desestimulou a produção, porém com o clima mais frio é uma tendência que as commodities classificadas como hortifruti venham ter uma queda nos seus preços nos próximos meses por causa do menor consumo.

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