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O horário de verão, que começou dia 17 de outubro do ano passado e terminou no domingo, nos estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil, foi positivo no ponto de vista da economia, mas desastroso para quem trabalha cedo e tem que madrugar.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, este ano o horário de verão foi responsável pela redução de 4,4% de energia em relação à demanda do país, o que representa economia de 2.376 megawatts nos horários de pico.

Minas Gerais acompanhou a média brasileira: segundo o balanço parcial da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), foram reduzidos 4% do gasto energético no horário de pico, que vai das 18h às 22h. A economia gerada durante o horário de verão, de acordo com a nota da Cemig, seria suficiente, por exemplo, para abastecer Belo Horizonte durante 10 dias. Desde 2008, a mudança no horário ocorre sempre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro.

No sábado, quem estava comemorando as últimas horas do horário de verão eram os feirantes do Mercado Municipal de Lavras e, também, as pessoas que gostam de chegar cedo à feira para poder escolher frutas e verduras frescas.

Para Maria Celeste de Aguiar, 48 anos, dona de casa, o fim do horário de verão, para ela, "é uma benção". Ela mora em Lavras há 22 anos, quando seu marido veio trabalhar no Expresso Nepomuceno. Hoje ela trabalha com venda de refeições, "forneço marmitas, gosto de comprar produtos de boa qualidade e frescos, por isso, sou uma das primeiras a chegar a feira, todos os sábado e também às terças-feiras", disse ela.

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