Quem somos
|
Arquivo
|
Anuncie
|
Contato
|
Sua página inicial


início
prêmios
lavras tem
agenda
busca


/ Acidente /


Publicada em: 19/05/2017 08:46 - Atualizada em: 19/05/2017 13:27
Bombeiros de Lavras divulgaram nota sobre prevenção de afogamento de crianças em piscinas
A nota do Corpo de Bombeiros de Lavras foi divulgada por causa da morte da menina de dois anos que se afogou na piscina

Criança em piscina deve estar sempre acompanhada de um adulto e usando equipamentos de segurança

 

.

 @jornaldelavras     @jornaldelavras   (35) 99925.5481

O Corpo de Bombeiros de Lavras foi acionado na tarde de segunda-feira, dia 15, para atender a ocorrência da criança de dois anos que se afogou numa piscina infantil no bairro São Vicente, porém, quando a guarnição chegou à criança já havia sido levada para o hospital por familiares. A criança, uma menina, não resistiu e morreu ao dar entrada na Santa Casa, apesar dos esforços da equipe médica para tentar reanimá-la.

No dia seguinte os bombeiros emitiram nota para a imprensa onde relatam que todos os anos no Brasil, mais de 1,1 mil crianças morrem vítimas de afogamentos. Em 2011, segundo informações do Datasus, banco de dados do Sistema Único de Saúde, 1.115 crianças de 0 a 14 anos morreram e 293 foram hospitalizadas. Sendo que a maior incidência de mortes foi entre crianças de 1 e 4 anos com 422 casos, representando 37% do total, e em segundo lugar, as crianças de 10 a 14 anos, que representaram 36% dos casos, 407 registros.

De acordo com a nota dos bombeiros, estes afogamentos acontecem principalmente em águas naturais e abertas, com 424 mortes (38%). Outro problema que tem preocupado são as piscinas. O número de mortes foi de 89 óbitos, neste mesmo ano. Porém, o que mais chamou atenção da mídia no ano de 2014, foram às mortes envolvendo os ralos das piscinas. As crianças ficaram presas por partes do corpo ou pelo cabelo.

A facilidade com que este acidente pode ocorrer agrava-se devido a duas características principais do afogamento. Geralmente ele é rápido e silencioso. Por este motivo, a adequação no ambiente e a supervisão do adulto são essenciais para evitar este risco.

Ainda segundo a nota, em casa, por exemplo, é importante lembrar que apenas três dedos de água em um balde esquecido na cozinha já representam perigo significativo para uma criança que está começando a andar. Elas têm cabeça mais pesada e gostam de brincar com água, podem se virar e não conseguem voltar. Apenas 10 segundos são suficientes para que a criança fique submersa na banheira; 2 minutos são suficientes para que a criança, submersa, perca a consciência e de 4 a 6 minutos para que a criança fique com danos permanentes no cérebro.

Os bombeiros de Lavras afirmam na nota que além da supervisão total do adulto, outras medidas podem evitar este acidente: usar colete salva-vidas, esvaziar e armazenar em locais altos os baldes, bacias e banheiras após o uso, fechar vasos sanitários e banheiros, tampar ou esvaziar os tanques, esvaziar piscinas infantis e tampar com lona bem presa as piscinas após o uso.

As piscinas devem ser protegidas com cercas de pelo menos 1,5 metro, alertas sonoros de movimento também podem ser usados e os ralos cobertos com tampa especial para evitar a sucção de partes do corpo.

Outras formas de prevenção, também importantes, são ensinar a criança a nadar a partir dos quatro anos e os responsáveis aprenderem técnicas de primeiros socorros em caso de uma emergência.

Além de manter a piscina limpa, é preciso mantê-la segura. Abaixo os bombeiros listam as principais regras de segurança em piscinas, para serem aplicadas em casa ou nos clubes:

1) Nunca deixe seu filho nadar sozinho sem supervisão de um adulto. Podem ocorrer cãibras ou contusões em mergulhos. Muitos acidentes acontecem por mergulho em piscina rasa.

2) Crianças menores de 4 anos devem estar acompanhadas por um adulto dentro da piscina, à distância de apenas 1 braço esticado do adulto.

3) Aprenda a nadar e ensine suas crianças também, mas mesmo assim o cuidado deve continuar. As estatísticas mostram que muitos acidentes em piscina ocorrem com crianças que sabiam nadar, por terem perdido o fôlego em piscinas grandes e terem entrado em pânico.

4) Cerque a área da piscina, fechando o acesso com um portão que não possa ser aberto por uma criança, e ponha alarme sonoro.

5) Cubra completamente a piscina quando não estiver em uso e retire todos os brinquedos da área, para não atrair crianças.

6) A área da piscina deve ter piso antiderrapante. Ainda assim, evite correr e ensine as crianças a usar a escada para entrar e sair.

7) Bóias redondas são perigosas, pois podem virar. Coletes salva vidas certificados e com tamanho adequado para a idade são seguros para crianças pequenas, mas não dispensam a supervisão de um adulto.

8) Evite brincadeiras violentas, de luta ou "cavalinho" ou o famoso "caldo". Explique o porque dessa atitude, priorize segurança.

9) É importante manter um telefone próximo da piscina para casos de emergência, além de equipamento básico de salva vidas. Faça um curso de Suporte Básico de Vida. Ensine as crianças maiores a fazer reanimação com as compressões torácicas. Pré adolescentes e adolescentes são perfeitamente capazes de executar as manobras corretamente.

10) Oriente e supervisione a profundidade da água. A criança deve tocar o pé no chão e não ficar com água acima do peito.

11) Atenção para a sucção. Alguns tipos de ralos podem sugar cabelos, roupas e até mesmo braços e pernas, levando ao afogamento.

12) Evite aparelhos eletrônicos próximos à piscina pelo risco de choque.

13) Ao menor sinal de mudança de tempo, saia imediatamente da área da piscina, para evitar acidentes com raios.

14) Atenção para áreas danificadas. Providencie o conserto rapidamente. Bordas com acabamentos quebrados ou lascados podem provocar cortes e lacerações.

.
.
www.jornaldelavras.com.br
A informação a um click de você 


 

Voltar Envie para um amigo


 www.jornaldelavras.com.br
A informação a um click de você
WhatsApp: (35) 9 9925-5481
Instagram e Facebook: @jornaldelavras