Rua das Flores, uma da atrações turísticas de Curitiba. Foto: site outrasterras.com
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Curitiba antecipa a "morte" dos jornais impressos e se torna a primeira capital brasileira a ficar sem jornais físicos a partir de julho, data em que a Gazeta do Povo encerra suas atividades com impresso e se concentrará apenas na produção digital. A direção do jornal Gazeta do Povo justifica o fim do diário baseado nos custos industriais, com sua gráfica, e de distribuição dos jornais para bancas e assinantes.
A decisão da Gazeta do Povo de se concentrar apenas na produção digital antecipa uma onda que atingirá todas as capitais do País, colocando em risco a sobrevivência impressa de títulos como Correio Braziliense, Zero Hora, Estado de Minas e até mesmo O Globo, Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.
Embora faça todo o sentido econômico, a morte das edições impressas é lamentada por muitos.
No mundo online, os leitores têm acesso a informações instantâneas, que também podem ser imediatamente comentadas e compartilhadas. Os impressos em todo o País, nas capitais e no interior, já reduziram drasticamente sua tiragem, tamanho e número de páginas.
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