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Publicada em: 15/02/2011 10:24 - Atualizada em: 14/05/2015 12:59
Audácia: até um militar de Lavras foi vítima da clonagem de cartão
Um aparelho conhecido como "chupa-cabra", que armazena ilegalmente dados de cartões bancários e de crédito, pode ser o responsável pelos golpes aplicados em Lavras.

     

        Foto ilustrativa

 

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Vigaristas continuam aplicando golpes em Lavras - na tarde de segunda-feira, dia 14, até um militar solicitou a presença de seus companheiros de farda para denunciar um golpe do qual ele havia sido vítima. O militar, um sargento, foi até o caixa eletrônico do Banco Itaú, em Lavras, e retirou um extrato de sua conta; para sua surpresa, descobriu que R$ 1 mil haviam sido desviados de sua conta bancária.

O estelionatário retirou, no caixa eletrônico, a quantia máxima permitida por dia: R$ 500. Isso foi no dia 11 e, no dia seguinte, sábado, dia 12, o vigarista voltou e retirou, também no caixa eletrônico, mais R$ 500. O sargento alegou aos seus companheiros que esta conta é pouco movimentada por ele, por esta razão descobriu que foi vítima de golpe apenas na segunda-feira, dia 14.

Imediatamente ele ligou para a Central de Atendimento do Banco Itaú e narrou o acontecido; ele foi orientado pela atendente a procurar a gerência da agencia em Lavras e registrar uma ocorrência policial.

O cartão do militar e os outros clonados na cidade nos últimos dois meses, podem ter sido copiados através de um artefato que os marginais acoplam na boca do caixa eletrônico, conhecido na linguagem popular como "chupa cabra". O artefato é cuidadosamente instalado na fenda onde é inserido o cartão e, no momento que a vítima insere o cartão magnético, todos os dados, como senha e número do cartão são passados para um notebook, que fica escondido atrás do caixa eletrônico.

Mais tarde o vigarista volta ao caixa eletrônico e recolhe toda a parafernália; em questão de segundos e de forma quase que imperceptível, de posse das informações, ele clona os cartões e promovem os saques ou compras.

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