Manifestantes contra as reformas propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB) - Previdência Social, Trabalhistas e Terceirização - passando em frente ao prédio da Previdência Social, em Lavras
.
@jornaldelavras | @jornaldelavras | (35) 99925.5481 |
O impacto financeiro que a greve geral que ocorreu no Brasil ontem, sexta-feira, dia 28, provocou no país pode ter chegado a R$ 5 bilhões. Em São Paulo, onde o movimento ganhou mais adesão, o baque estimado pela Federação do Comércio (Fecomércio) pode ter chegado a R$ 1,6 bilhão. Vale lembrar que a Fecomércio não reconheceu a paralisação e considerou o dia 28 de abril um dia útil de trabalho.
Além do comércio outro ramo que ficou abalado ontem - embora em menor escala - com a paralisação foi o setor educacional, já que 20% das escolas particulares em todo o Brasil aderiram ao movimento, segundo dados da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep).
Os organizadores da greve geral garantem que foi um sucesso o movimento, no entanto há divergências entre eles e as entidades empresariais.
Em Lavras o movimento se destacou no período da manhã, quando foi realizada uma passeata que teve início na Praça do Trabalhador e seguiu pela rua Francisco Salles até a praça Augusto Silva. Não foi divulgado o número de participantes da passeata e nem os números do impacto que causou à economia de Lavras. Durante a passeata, um carro de som da Central Única dos Trabalhadores (CUT) orientava os manifestantes, conclamava a população a aderir ao movimento contra as reformas propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB): Previdência Social, Trabalhistas e Terceirização. Algumas lojas chegaram a fechar as portas durante a manifestação em sinal de protesto e em apoio ao movimento.
O movimento em Lavras foi um ato organizado pelo Fórum Municipal de Lutas e reuniu representantes de entidades que representam os trabalhadores.
|
|