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Publicada em: 03/04/2017 16:49 - Atualizada em: 03/04/2017 21:23
Carreta itinerante de Saúde está em Lavras para realizar exames gratuitos
Esta é a primeira vez que a Carreta de Saúde vem a Lavras, ela está estacionada na praça Augusto Silva

Veículo viaja todo o Brasil, realiza exames com enfoque na hanseníases. Foto: Divulgação

 

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Está em Lavras hoje, segunda-feira, dia 3, na praça Augusto Silva, a Carreta de Saúde, é a primeira vez que a cidade é visitada pela carreta que é mantida pelo Laboratório Novatis e que percorre o Brasil realizando, gratuitamente, consultas, exames e tirando dúvidas sobre métodos de prevenção e controle da hanseníase.

Todas aquelas pessoas que apresentarem lesões de pele e desconhecerem o diagnóstico, como manchas com perda de sensibilidade e lesões de pele de difícil cicatrização, devem procurar os profissionais da Carreta de Saúde. Além do enfoque especial para hanseníase, serão também analisados casos de leishmaniose tegumentar.

Estarão presentes, além dos profissionais que acompanham o veículo, profissionais do programa de hanseníase do PSF 14, o Posto da Chacrinha, além de diversos dermatologistas da Rede Municipal de Saúde e estudantes do Curso de Medicina da Ufla.

O Brasil ocupa a segunda colocação no ranking de países com novos casos de hanseníase, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. A doença, que deveria estar erradicada, registra entre 25 a 30 mil novos casos/ano no país. Só no Estado de Minas Gerais, anualmente, 1.142 mil  casos novos de hanseníase são identificados de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Desde 2009, a Novartis possui a Carreta de Saúde, um caminhão itinerante, com cinco consultórios e um laboratório, que percorre todo o Brasil no combate à hanseníase. Atua em parceria com o Ministério da Saúde, com apoio do CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e do CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) visando a erradicação desta doença até o ano de 2020. Os tratamentos medicamentosos para a hanseníase também são doados pela Novartis à Organização Mundial da Saúde.

O evento é um projeto da Vigilância Epidemiológica do Governo Municipal, em parceria com a Novartis, com o apoio da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais).

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