Trânsito movimentado na cidade. Foto: Jornal de Lavras
Lavras é uma das cidades que mais cresce no Sul de Minas, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); nos últimos dez anos a cidade só perdeu em crescimento no Sul do Estado para Pouso Alegre. Lavras tornou-se a quinta maior cidade do Sul de Minas, conquistando o espaço que era de Itajubá.
A cidade cresce e os problemas vêm a reboque, puxados por este crescimento. Um dos problemas que a cidade enfrenta é a questão da mobilidade urbana. Em Lavras existe um veículo para cada 2,3 habitantes. Isso significa que, se toda a população tivesse que deixar a cidade, sairia confortavelmente nos veículos que circulam pelas ruas.
Se por um lado isso representa que o poder aquisitivo do lavrense é alto, por outro traz uma série de conseqüências: trânsito confuso, falta de espaço para estacionamentos, desentendimentos entre motoristas, falta de paciência de pedestres para atravessar a rua e outros transtornos, que até bem pouco tempo era características apenas das grandes capitais.
Mas o maior problema que o trânsito nos traz são os acidentes, não aqueles com danos materiais, mas com vítimas -são motociclistas que se ferem no dia-a-dia, colisões e atropelamentos. Somente na terça-feira, dia 8, foram registrados pelo Corpo de Bombeiros de Lavras dois atropelamentos, felizmente as vítimas não correm o risco de morte.
O primeiro foi na rua Francisco Salles, no centro da cidade: Raimundo Afonso de Azevedo, de 58 anos, atravessou a via fora da faixa de pedestres e foi colhido por um automóvel. Ele foi socorrido pelos Bombeiros e levado para a Unidade Regional de Pronto Atendimento (Urpa), com suspeita de fratura na perna e diversas escoriações pelo corpo.
O segundo acidente envolveu uma criança de 6 anos, ela foi atropelada por um motociclista. O acidente foi na Comunidade do Funil. O motociclista Alex Arantes Bernardes, de 35 anos, contou que a criança entrou na frente de seu veículo de forma súbita, não dando chance ao motociclista de evitar o atropelamento. Alex permaneceu no local e prestou todas as informações a Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros.
Felizmente a criança sofreu apenas escoriações pelo corpo e foi conduzida pelo Corpo de Bombeiros até a Urpa, onde foi medicada e liberada em seguida.
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