O combate ao mosquito Aedes aegypti é fundamental, ele é transmissor da chikungunya, da dengue, zika e febre amarela, doenças que matam
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Já não bastasse a preocupação com a dengue e principalmente com a febre amarela, que já matou 110 pessoas em Minas, as atenções das autoridades sanitárias mineiras se voltam agora para outra doença, a chikungunya. Ontem, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou a primeira morte investigada por febre chikungunya na história de Minas, em meio à disparada do número de casos notificados da doença.
Neste ano, até a última segunda-feira, foram 2.296 mil registros de chikungunya – número que já é mais de quatro vezes maior que o contabilizado ao longo de todo o ano de 2016, quando houve 501 notificações e pela primeira vez verificaram-se casos autóctones da doença – ou seja, de contaminação dentro do próprio estado.
Sem vacina e com controle precário do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença e também a dengue, a zika e a febre amarela, especialistas projetam um cenário de risco, com ameaça de sérios impactos nos serviços de saúde e de previdência, já sobrecarregados.
O número de casos de febre amarela silvestre assusta. Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) mostram que já são 1.090 mil notificações da doença registradas até ontem, terça-feira, dia 14, uma média de 15 por dia. Exames confirmaram a doença em 310 dos casos e 57 foram descartados. Segundo o balanço epidemiológico divulgado ontem, são 110 óbitos registrados pela doença e outras 75 ainda sob análise por suspeita da virose. Esse é o pior surto da história do país registrado pelo Ministério da Saúde.
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