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Publicada em: 09/02/2011 15:57 - Atualizada em: 01/11/2011 21:22
Falso deputado aplicou golpe na Câmara Municipal de Oliveira
Poder Legislativo de Oliveira recarregou 18 telefones celulares para bandidos, isso porque a secretária da Câmara daquela cidade caiu no "conto do vigário".

     

        Vista aérea da cidade de Oliveira

 

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Primeiro foi a Prefeitura de Nepomuceno, agora foi a Câmara Municipal de Oliveira que caiu no golpe do "deputado do carro quebrado". No dia 31 de janeiro o golpe foi aplicado na prefeitura da vizinha cidade de Nepomuceno: um golpista ligou para o prefeito daquela cidade se passando pelo deputado Jaime Martins. O prefeito passou a ligação para seus servidores e no final, o golpista aplicou o conto do vigário na municipalidade, recarregando diversos celulares pré-pagos, um prejuízo de R$ 1,7 mil.

Agora, na terça-feira, dia 8, às 16h, o vigarista aplicou o golpe na Câmara Municipal de Oliveira. A servidora Jaqueline Martins da Silveira, de 25 anos, procurou a Polícia Militar para comunicar o golpe em que a Câmara Municipal foi vítima. Jaqueline disse que estava trabalhando quando o telefone tocou e o interlocutor se identificou como sendo o deputado Jaiminho Martins.

Segundo a servidora, o "deputado" havia dito a ela que estava na BR-381, rodovia Fernão Dias, com seu carro quebrado e que precisava de um outro veículo para chegar até aquela cidade. A servidora providenciou imediatamente o veículo para buscá-lo na rodovia e ela, inclusive, acompanhou o motorista; acontece que no trajeto o "ilustre deputado" ligou novamente e solicitou que a servidora providenciasse algumas recargas de telefone, ele forneceu 18 números.

As recargas foram todas efetuadas, totalizando R$ 2.050 de prejuízos para a Câmara Municipal.

O comerciante Marco Aurélio Ribeiro de Barros, de 23 anos, recarregou os telefones do vigarista a pedido do Poder Legislativo. Marco Aurélio tem uma casa lotérica naquela cidade. Marco Aurélio alega que ainda não recebeu o dinheiro.

As recargas autorizadas pelo Poder Legislativo de Oliveira provavelmente foram para telefones de presos de penitenciárias, que deverão utilizar os créditos para aplicar golpes em outras pessoas, como falso seqüestro e outros.

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