Segunda vítima do caminhoneiro Márcio, que se matou após balear ex-companheira e sua sócia. Foto: Facebook
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Foi constatada na noite desta segunda-feira, dia 6, a morte cerebral da cabeleireira Claudineia Fátima de Moraes, de 31 anos, baleada na cabeça pelo seu ex-companheiro Márcio Antônio de Carvalho, no final da tarde de sexta-feira, dia 3. Márcio entrou no salão Studio Clean, na rua Francisco Andrade, e atirou em Jaqueline Resende Alves Duque, que morreu enquanto era atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e Néia Moraes. Márcio se matou em seguida, ele era caminhoneiro, sofria transtorno bipolar e estava deprimido.
A morte cerebral de Claudineia foi atestada pelo setor de arteriografia cerebral do Hospital Vaz Monteiro (HVM), onde ela estava internada em estado grave desde sexta-feira. O HVM entrou em contato com o MG Transplante e os órgãos de Claudineia serão retirados para salvar vidas de outras pessoas em Minas Gerais.
Segundo informações de pessoas ligadas a Márcio, ele tomava Lítio e fazia uso de bebida alcoólica. Lítio é usado como medicamento para tratar os episódios maníacos do transtorno maníaco-depressivo, e uma de suas contra-indicações é misturar com bebidas alcoólicas.
Márcio teve um relacionamento de mais de dez anos com Néia Moraes (foto do casal), e segundo amigos da vítima, eles haviam rompido e ele não aceitava o fim do relacionamento, ele tentou suicídio e fazia constantes ameaças a Claudinéia. No final da tarde de sexta-feira ele foi até o salão e efetuou disparos contra Néia e sua sócia Jaqueline, as duas foram socorridas com vida.
Márcio, após atirar nas duas moças, atirou contra sua cabeça e caiu morto no passeio, cerca de 20 metros de onde havia cometido o crime. O casal deixou um filho de dez anos.
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