Macaco sagui, comumente chamado de mico. Imagem ilustrativa extraída do site pacificprimate.org

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O macaco encontrado morto em Lavras no início do mês de fevereiro teve suas vísceras extraídas, congeladas em nitrogênio e enviadas a Fundação Ezequiel Dias (Fund) para análise. O resultado foi divulgado hoje pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

O macaco foi encontrado morto na região central de Lavras e, segundo o diagnóstico da Fundação Ezequiel Dias, a causa de sua morte não foi detectada, porém, ele apresentou vírus da febre amarela.

Quem transmite o vírus são fêmeas de mosquitos Aedes aegypti, elas precisam se alimentar de sangue para sobreviver e colocar seus ovos. Como costumam viver nas copas das árvores, onde também vivem os macacos, acabam se alimentando do sangue desses animais. Uma fêmea de mosquito infectada com o vírus, ao picar um macaco, acaba transmitindo o vírus ao animal, que adoece. E as fêmeas de mosquitos não infectadas quando picam um macaco doente, adquirem o vírus e passam a transmiti-lo para outros macacos.

O macaco não é portador da doença, ele é – como o homem - uma vítima.