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Publicada em: 27/02/2017 17:32 - Atualizada em: 27/02/2017 21:55
Jornal Hoje em Dia publicou matéria sobre médico compositor de Lavras
O médico Eugênio Gomez tem trabalhos gravados por cantores e cantoras reconhecidos, entre elas Titane

Eugênio Gomez, medido e compositor. Imagem de divulgação extraída de sua página oficial

 

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Quem leu o jornal Hoje em Dia, edição desta segunda-feira de carnaval, no Caderno Almanaque, na seção Plural, deparou com uma notícia bastante interessante: o lançamento de um disco por um compositor reconhecido nos meios artísticos de Minas Gerais, ele reside em Lavras, trata-se do médico Eugênio Gomez, que além de exercer a medicina dedica parte de seu tempo compondo.

A matéria do jornal Hoje em Dia é assinada pela jornalista Vanessa Perroni e para quem não teve a oportunidade de ler, estamos reproduzindo nesta página o texto na íntegra, confira:

 

Compositor Eugênio Gomez lança disco autoral interpretado por Elisa Paraíso

Vanessa Perroni

Não se trata de um trabalho autobiográfico, apesar de conter algumas histórias reais. "Seria um disco enjoado demais se fosse sobre a minha vida", brinca o compositor mineiro Eugênio Gomez, que acaba de lançar "Terceiro Amor".

Com 14 faixas, compostas ao longo de 30 anos, o álbum passeia por diversos ritmos como choro, bolero, valsa, xote e bossa nova. O amor é tema recorrente das letras bem desenhadas e interpretadas pela cantora Elisa Paraíso. "Encontrei na Elisa um trabalho espetacular. Uma voz que remete aos anos 50, mas com a técnica de agora", elogia o compositor.

Os arranjos e a produção artística ficaram a cargo de Thiago Nunnes. Nomes da nova cena musical de BH, como o baterista Felipe Continentino e o contrabaixista Frederico Heliodoro, também fizeram parte do trabalho. "Tenho 66 anos com cabeça de 14. Sempre me dei bem com gente jovem. E o resultado foi muito bom. Eles deram uma sonoridade interessante para o disco", afiança Gomez. 

Romântico confesso, o compositor prezou pela delicadeza durante o processo de feitura do disco. "Gosto de trabalhar na linha do romântico derramado, mas sem perder o bom gosto", adverte.

Histórias
A faixa-título conta a história de um escritor e a paixão por uma colega de profissão. Cheia de elipses e harmonia rebuscada, a canção convida o ouvinte a criar sua história. "Há uma conversa entre os personagens. Perguntas são feitas, mas nem sempre respondidas. O ouvinte vai preencher a obra", comenta.

"Terceiro Amor" é a última parte da história criada por Eugênio. "Fiz duas canções anteriormente contando outras fases desse escritor. A primeira foi chamada 'Belo Horizonte'".

Para ele, uma das funções de um artista é perturbar. "A arte que não perturba é chata", defende. Por isso, deixa em aberto seu trabalho. "As letras sempre deixam algo no ar. Quem ouve faz sua interpretação. Então uma música são várias".

A faixa "Azul e Zen" lhe traz uma boa recordação. A letra foi escrita para a filha do meio, a atriz Débora Gomes. "Fiz uma música para cada filha. Na época, Débora reclamou dizendo que a dela era a pior de todas", rememora. Gomez então fez uma canção que fala da filha em várias fases da vida, com 16, 27 e aos 90 anos. "A primeira parte é real. As outras uma projeção de como ela seria", frisa. 

O compositor afirma que faz música pensando no futuro. "Minha música não é datada. Ela não envelhece. Sempre que escrevo algo penso nesses aspecto", explica. Quanto ao próximo álbum, ele diz que é uma surpresa. "Em cada audição se descobre sutilezas literárias e melódicas", garante.

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