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Publicada em: 16/02/2017 14:02 - Atualizada em: 16/02/2017 18:12
Suspeito de assassinato acontecido em Lavras em 2015 foi absolvido
Suspeito de ter matado o traficante Paulo Sérgio Honório foi absolvido, juíza Zilda Maria Venturelli acatou defesa do advogado Négis Rodarte

Paulo Sergio Honório foi assassinado em sua residência, em janeiro de 2015. Foto: Jornal de Lavras

 

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Na manhã do dia 28 de janeiro de 2015 aconteceu em Lavras um homicídio de um homem que, segundo a polícia, estava envolvido com o tráfico de drogas. A vítima Paulo Sérgio Honório, conhecido como "Grilo" tinha, na época em que foi  morto, 46 anos.

Paulo Sérgio estava sendo monitorado pela PM e, no dia de seu assassinato, um automóvel Fiat Palio Weekend com placas PUX-0097   de Divinópolis, com três ocupantes havia estacionado na porta da residência da vítima, na rua Gil de Souza Andrade, no bairro Bela Vista.

Uma viatura foi enviada para o local para interceptar o veículo, porém, quando a viatura circulava pela avenida Ernesto Mattioli, os militares depararam com o veículo com os três ocupantes fugindo do local em alta velocidade, sendo perseguido pela viatura. O carro atravessou o bairro Santa Efigênia até ganhar a BR-265, sendo perseguido pela viatura policial, com giroflex ligado e sinais sonoros.

No trevo do terminal rodoviário, o veículo entrou e subiu a avenida. No final da avenida ele entrou na contramão de direção, passando na porta da Casel Materiais de construção, sendoseguido pela viatura. O veículo continuou sua fuga ainda na contramão de direção, passando pela praça Tenente Souza Lima e descendo a rua Lourenço Menicucci ainda na contramão de direção.

Quando o automóvel chegou ao cruzamento da rua Rui Barbosa, o motorista entrou pela esquerda, na época aquela rua neste sentido também era contramão, e seguiu em alta velocidade, sendo perseguido pela viatura com sinais sonoros e giroflex. No final da rua Rui Barbosa, o automóvel entrou pela rua Agripino Augusto de Andrade, ainda na contramão de direção. Os fugitivos depararam com um caminhão e não conseguiram desviar e o carro bateu de frente.

Os três ocupantes do veículo desceram e entraram em um terreno e fugiram pelos fundos, tomando rumo da Vila Murad.

Um dos fugitivos tomou de assalto uma motocicleta pouco a frente do local do acidente e fugiu. Os militares então perseguiram a pé os outros dois fugitivos, já que a rua onde ocorreu o acidente não permitia a passagem da viatura.

A PM capturou os outros dois. Durante a captura, os policiais foram informados que aqueles homens que eles estavam perseguindo haviam acabado de matar Paulo Sérgio Honório.

Um dos capturados cometeu suicídio na cela do presídio de Lavras e o outro detido, Kennedy Nunes da Silva, foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado. Se condenado pegaria uma pena de 12 a 30 anos.

Porém, o advogado de Kennedy, o criminalista Négis Rodarte, após analisar os fatos e as provas colhidas, fundamentou sua defesa de que não havia provas e sequer indícios de que Kennedy Nunes da Silva seria o autor do assassinato.

A juíza Zilda Maria Youssef Murad Venturelli, em sentença, entendeu que realmente não havia provas e nem mesmo indícios suficientes para que pudesse levar o acusado

Kennedy a julgamento pelo Tribunal do Júri e, assim, julgou improcedente a denúncia formulada pelo Ministério Público.

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