Na manhã de hoje o automóvel ainda estava dentro do córrego, ele foi retirado e vai passar por perícia. Foto: BM
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O caso da morte da adolescente Laís Vitória da Silva Francisco, de 14 anos, que foi encontrada dentro de um carro que foi arrastado pela correnteza do ribeirão Tipuana no final da noite de ontem e que teve o corpo resgatado na madrugada desta segunda-feira, tomou novo rumo, isso porque a Polícia Militar ouviu o motorista do automóvel, Reginaldo de Oliveira, de 47 anos, e no decorrer de seu depoimento os policiais perceberam que ele havia feito uso de bebida alcoólica.
Os militares pediram a Reginaldo que fizesse o exame do etilômetro, o artefato que mede a quantidade de álcool através do ar expelido pelos pulmões e no caso de Reginaldo, foram constatados 0,43 mililitros por litro de sangue, o que pelas leis brasileiras trata-se de embriaguez. Reginaldo recebeu voz de prisão e está detido no presídio estadual de Lavras.
Reginaldo, que mora no bairro Jardim Europa, na Zona Norte de Lavras, estava em companhia da mãe da adolescente, Eliana da Silva Francisco, de 29 anos, e da tia da adolescente, Elaine da Silva Teófilo, de 36 anos, em um bar no bairro Vista Alegre. Os três adultos haviam consumido bebidas alcoólicas, a adolescente não havia bebido.
Após deixarem o estabelecimento, eles seguiram pela rodovia BR-265 até a entrada do bairro Tipuana II, onde entraram e desceram sentido bairro Cruzeiro do Sul. Na rua Gyselda Carvalho Botelho, que é cortada pelo ribeirão, o motorista deparou com a água passando sobre a ponte, mesmo assim resolveu atravessar. Quando realizava a manobra, percebeu que o volume de água aumentou abruptamente e começou a movimentar o veículo, o Volkswagen Gol. Reginaldo então engrenou uma marcha-ré e acelerou, porém, a força da água foi maior e jogou o automóvel para a lateral.
O automóvel com os quatro ocupantes começou a descer o ribeirão flutuando e repentinamente ele afundou. Os três adultos deixaram o veículo e se agarraram a galhos. A garota não conseguiu sair. O automóvel virou com as rodas para cima e afundou, matando Laís afogada.
Reginaldo recebeu voz de prisão por dirigir sob o efeito de bebida alcoólica. Ele fez o exame de corpo de delito na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi ouvido na delegacia e preso.
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