Esquina da rua Barão do Rio Branco com Travessa Fabrino, no centro de Lavras, foto enviada pelo leitor Pedro Henrique Nogueira

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A Polícia Militar registrou boletins de ocorrência na noite de ontem e madrugada de hoje referentes às inundações que ocorreram em Lavras.

Moradores da avenida Juscelino Kubistchek, ruas Lourenço Menicucci Filho e Joaquim Caetano, todas no bairro Retiro, acionaram a PM porque tiveram suas residências e comércio inundados pelas águas de um córrego que recebe esgotamento sanitário e água pluvial e que corta aquelas ruas.

Os moradores tiveram prejuízos com móveis, utensílios, produtos alimentícios, roupas e outros objetos que foram perdidos com a enchente. Um portão de lambri, de um prédio na rua Lourenço Menicucci Filho foi arrancado pela força da água, o volume de água foi tão grande que inundou a residência, um muro foi derrubado.

Uma loja de informática foi invadida pela água e na avenida Juscelino Kubistchek uma clínica de fisioterapia também foi inundada. A água em alguns pontos atingiu um metro de altura dentro de residências e comércio.

Na rua Adolfo Sbampato, na Vila São Francisco, o ribeirão que corta aquela via transbordou e a água invadiu três residências, a rua ficou tomada de barro e pedras. O portão de metalon de uma das residências atingidas foi arrancado dos trilhos com a força da água. Uma moradora da rua relatou aos policiais que estava no quarto, já deitada, quando foi avisada por um vizinho que a água estava invadindo sua casa, quando levantou percebeu que existia uma lâmina d'água por toda residência, inclusive no seu quarto. A água danificou um guarda-roupa de casal, um sofá, um hack, uma geladeira e um fogão.

Em outra casa, também na mesma rua, a proprietária do imóvel contou aos policiais que "no auge da tormenta sua residência chegou a ficar com um metro de água", nesta casa, diversos móveis, eletrodomésticos e eletrônicos foram danificados.

Os moradores desta rua disseram a Polícia Militar que já haviam realizado diversos contatos com a Prefeitura de Lavras, solicitando que fosse realizada uma limpeza no ribeirão para evitar que a água transbordasse quando ocorresse a primeira chuva mais forte, porém, segundo consta do boletim de ocorrência da Polícia Militar, "não foram atendidos".