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Publicada em: 29/11/2016 07:28 - Atualizada em: 29/11/2016 11:52
Projeto de 3 professoras de Lavras colocou seus alunos em contato com alunos da África - veja vídeo
O projeto era contra o preconceito, valorizando as crianças afrodescendentes

Clique no play para ver o vídeo, que explica todo o desenvolvimento do projeto

 

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No dia 23 de maio de 1934, há exatamente 82 anos, era inaugurado o segundo grupo escolar de Lavras, na praça Dr. Jorge, com a denominação de "Álvaro Botelho", cuja primeira diretora foi Maria Madalena de Carvalho, que permaneceu no cargo até 24 de maio de 1959. Em seus 82 anos de história o "Álvaro Botelho" formou muita gente, muitas personalidades passaram por aquela escola que se tornou conhecida em Lavras e na região.

Agora a escola municipal Álvaro Botelho deu um passo maior e se tornou conhecida internacionalmente, isso graças ao trabalho de três professoras: Valéria de Alvarenga Pimenta Vilas Boas e suas colegas Isabela Campideli e Glória Souza, elas realizaram um projeto, idealizado por Valéria, para falar de preconceito racial e valorizar os alunos e alunas afrodescendentes.

Foram desenvolvidas diversas atividades como teatro, leitura de livros relacionados ao tema, mural, debate com alunos e outros. Entre a programação uma visita de um africano, um cidadão de Moçambique, uma ex-colônia portuguesa. O moçambicano de nome Elídio fez palestra para os alunos, mostrou como era seu país e uma escola da cidade de Nampula, na província do mesmo nome.

Os alunos das professoras Valéria, Isabela e Glória, se encantaram com os colegas que são separados pelo Oceano Atlântico. A palestra de Elídio seria mais uma das atividades promovidas pelas professoras, porém, elas resolveram ir além e envolveram Elídio numa missão: como ele estava de partida para sua terra natal, pediram para ele levar uma cartinha dos alunos das classes envolvidas no projeto para ser entregue a alunos de uma escola de Nampula, com alunos na mesma faixa etária do grupo de estudo do Álvaro Botelho. Elídio se prontificou em levar a cartinha e um vídeo mostrando a escola de Lavras e seus alunos.

Elido levou a mensagem das crianças lavrenses para Moçambique, para a Escola Primária Completa Namuli, e os alunos e professores de lá responderam da mesma forma: enviaram uma cartinha e um vídeo para os alunos lavrenses. Os alunos do Álvaro Botelho quiseram então estreitar mais a amizade com seus novos amigos do continente africano.

As crianças prepararam uma caixa com lembranças para os pequenos moçambicanos, foram adquiridos livros de literatura infantil brasileira, as crianças tiveram um apoio muito grande da Livraria Nobel e de outros estabelecimentos comerciais. Foram colocados na caixa diversos materiais escolares, como lápis, borrachas, caixa de lápis de cor, peteca, réguas e outras lembranças, além de uma bandeira brasileira e uma carta, tudo foi embalado e levado até a agência dos Correios e postado.

A caixa chegou ao seu destino e a sua abertura foi registrada em vídeo que foi enviado para a escola municipal Álvaro Botelho. Nele percebe-se claramente a alegria das crianças africanas. O projeto das professoras, além de ter alcançado seus objetivos, mostrou que as crianças, fazem amizades com muito mais facilidade, que elas não têm preconceito e se doam de coração aberto aos novos amigos.

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