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Publicada em: 28/11/2016 17:21 - Atualizada em: 28/11/2016 20:42
Justiça condena agência bancária de Lavras a pagar indenização para cliente cadeirante
Ele se sentia discriminado pela agência do Banco do Brasil de Lavras toda vez que procurava atendimento e não tinha acesso por falta de elevador

Imagem meramente ilustrativa, extraída do site: vaicadeirante.com.br

 

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Um cadeirante que não tem as duas pernas e um braço propôs uma ação contra a agência do Banco do Brasil de Lavras, ele alegou que é correntista do BB e toda vez que chegava à agência, o elevador não estava funcionando, sendo necessária a ajuda de terceiros para subir e descer às escadas. Ele disse que vai ao banco pelo menos seis vezes por mês, já que é naquela agência que recebe seus proventos.

O cadeirante disse que já tentou diversas vezes sanar esse problema, de todas as formas, até enviando e-mail para a gerência do BB em Lavras, porém, nunca foi atendido. Disse também que há mais de um ano vinha sofrendo constrangimentos e humilhações devido o problema do elevador de acesso do banco que não funciona.

Diante do problema, ele procurou o advogado Jordan Alexandre, que propôs a ação, alegando que seu cliente "vinha sendo tolhido de seu direito de ir e vir e vilipendiado em sua imagem e reputação, diante de uma involuntária e ampla exposição e extremamente prejudicial à sua honra e a sua moral". De acordo com o advogado Jordan, seu cliente o procurou para poder entrar com a ação por danos morais contra o banco porque vinha sofrendo muito com a situação, tanto que chegou um dia a ser confundido com um mendigo e uma pessoa, ao passar por ele, no pé da escada aguardando ajuda, lhe ofereceu uma moeda, situação que o fez sentir-se ultrajado e humilhado.

Segundo o advogado Jordan Alexandre, "quando seu cliente lhe procurou, este demonstrou muito sofrimento com a falha na prestação de serviços por parte do banco, pois vinha sofrendo ultrajantes humilhações e padecendo dos males que há anos acometem os portadores de deficiência física, quais sejam, falta de equipamentos adaptados, despreparos de funcionários, demora no atendimento e descaso, são alguns dos problemas que acometem os portadores de deficiência física".

O banco foi condenado e o advogado Jordan Alexandre ressalta que as pessoas com limitações devem mesmo buscar seus direitos através da Tutela Judicial, enfatizando que esta deve ser uma luta de todos os cidadãos e enalteceu a decisão condenando o Banco do Brasil a pagar indenização.

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