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Na tarde de sexta-feira, dia 18, os moradores do bairro Novo Horizonte organizaram uma manifestação pacífica para chamar a atenção das autoridades, eles fecharam a ponte que dá entrada aquele bairro e por um período pequeno impediram a entrada e saída de veículos.
A manifestação foi para chamar a atenção para um problema que eles disseram estar se arrastando por meses: a demora da entrega da creche Arco Iris, o CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil), que segundo os moradores está passando por uma reforma e que o prazo prometido para entrega da obra já excedeu há cerca de três meses.
Os moradores disseram que a creche era constantemente alvo de ladrões e com a reforma os alunos foram alojados na igreja do bairro, porém, é um local sem segurança e que é roubado com frequência, eles disseram que os marginais levam alimentos, equipamentos e o que encontrar pela frente. Sem alimentos e para variar a cozinha, os moradores fazem doações para a creche.
Os moradores disseram ainda que a Polícia Militar vai frequentemente no bairro e também todas as vezes que é chamada, eles falaram que o problema não é com a PM, mas com a morosidade da prefeitura na entrega da obra, local que eles acreditam que terão mais segurança, o que deverá acabar com os furtos.
Os manifestantes disseram que foram até a prefeitura reclamar do problema e que tiveram como resposta que o problema de segurança não era deles. Os moradores falaram também que a creche não recebe alimentação adequada para os alunos, que a creche tem apenas feijão fornecido pela prefeitura e os demais alimentos são ofertados pela população.
Os moradores do bairro falaram também que a obra da creche está andando a "passos de tartaruga", e para poder ajudar, hoje, segunda-feira, será realizado um mutirão de limpeza organizado pelos moradores para poder ajudar e agilizar na entrega do CMEI.
Em nota enviada no sábado, dia 19, a secretária Municipal de Educação, Amaryllis de Pádua Castro disse que o CMEI Arcos Iris demandou uma reforma, o prédio que o abriga pertenceu ao projeto Curumim. "Tivemos que ir além do planejado, pois a construção antiga estava bastante danificada. O prédio já está em fase de acabamento e temos a certeza que daremos maior conforto a todos que lá frequentam".
Amaryllis disse ainda que além da reforma, o espaço físico foi ampliado. Sobre a questão da reclamação da falta de segurança a qual os moradores disseram que tiveram como resposta que a segurança não era da prefeitura, a Secretária disse que desconhecia isso. Ela também negou que é entregue apenas feijão naquela creche.
A Polícia Militar esteve no local das manifestações e retirou a barricada de galhos que fechava a ponte, os policiais conversaram com os moradores e os orientaram a procurarem o Ministério Público, porém, não mais fechar a ponte. Durante a manifestação os moradores pediram para não ser fotografados para nãos ser identificados, temendo represálias por parte da prefeitura.
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