Vereador Alisson Mattioli, Geraldo Tadeu (PSD), vereador João Paulo Felizardo e deputado federal Diego Andrade, presidente estadual do PSD mineiro
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O governo arrecadou R$ 50,9 bilhões com o processo de regularização de ativos mantidos por brasileiros no exterior, chamado de "repatriação". A União dividiu parte do valor arrecadado com os estados e com os municípios. Os estados ficarão com 21,5% da arrecadação do imposto e, os municípios, com 23,5%. Dos 23,5% destinados aos municípios, Lavras receberá mais de 2 milhões: exatamente R$ 2.493.888,59, segundo informações da Confederação Nacional dos Municípios.
Esse dinheiro pode ser a "tábua de salvação" para os servidores públicos municipais de Lavras, que estão recebendo seus salários escalonados e até então, corriam o risco de não receberem o 13º salário nesta administração. Mas para que isso se concretize, os vereadores terão que exigir que esses recursos sejam destinados exclusivamente para quitação da folha de pagamento.
O vereador João Paulo Felizardo (PSD) já está movimentando neste sentido, ele esteve esta semana em Brasília, juntamente com o vereador Alisson Matiolli, onde se reuniu com o deputado federal Diego Andrade (PSD). O parlamentar lavrense se inteirou do programa de repatriação e como os recursos destinados aos municípios podem ser aplicados. Por não existir nenhum impedimento, o vereador João Paulo Felizardo e o vereador Alisson Mattioli vão se reunir com os outros vereadores e apresentar a eles a ideia de requerer, em bloco, que o dinheiro seja aplicado exclusivamente na quitação da folha de pagamento.
Segundo o vereador João Paulo Felizardo, "a atual administração deverá acompanhar indicação dos vereadores, vez que devido a Lei de Responsabilidade Fiscal, o chefe do executivo não poderá passar determinadas dívidas ao novo gestor, como, por exemplo, a folha de pagamento dos servidores. Caso isso ocorra, o gestor responde pela ilegalidade".
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