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Publicada em: 29/10/2016 12:46 - Atualizada em: 29/10/2016 23:57
Restos mortais de Irmã Benigna foram depositados no Santuário da Piedade
Rumo à beatificação, os devotos de Irmã Benigna aguardam agora a próxima etapa que seguirá no Vaticano

Santuário de Nossa Senhora da Piedade, na serra da Piedade, em Caeté, para onde foram levados os restos mortais de Irmã Benigna. Imagem: santuarionsdapiedade.org.br

 

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No Santuário de Nossa Senhora da Piedade, na serra da Piedade, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o dia de ontem foi de alegria e devoção, isso porque aquele santuário recebeu os restos mortais de Irmã Benigna, a serva de Deus, cujo processo de beatificação está tramitando no Vaticano. Ontem foi um dia muito importante para os integrantes da Associação dos Amigos de Irmã Benigna (AmaiBen), entidade que reuniu a documentação necessária para dar início ao processo.

Os restos mortais da serva de Deus foram transportados, em procissão, em duas urnas de madeira, numa solenidade religiosa que teve início às 14h30. Em uma urna continha as relíquias (por ser serva de Deus, os restos da religiosa são chamados dessa forma) e a outra, os restos mortais de monsenhor Domingos Evangelista Pinheiro, fundador da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, da qual Irmã Benigna fazia parte.

A cerimônia realizada ontem foi um passo importante para a beatificação de Irmã Benigna, cujas relíquias estavam no Noviciado Nossa Senhora da Piedade, no Bairro Bandeirantes, na Pampulha, em Belo Horizonte. Agora toda a fase diocesana do processo de beatificação já foi concluída, a próxima etapa fica a cargo da Santa Sé. De acordo com a Arquidiocese de Belo Horizonte, o Vaticano autorizou o início do processo de beatificação de Irmã Benigna em 15 de outubro de 2011 – a fase diocesana do processo foi concluída em janeiro de 2013, com o início da etapa romana.

Os processos de beatificação podem ser longos e demorados, a primeira parte do processo de beatificação se dá em nível diocesano e só depois toda a documentação é enviada para Roma para análises, verificação de procedência e outros aspectos. Quanto termina o processo de beatificação, começa o de canonização (tornar-se santo), sendo necessária a comprovação de milagre.

Nascida em Diamantina em 16 de agosto de 1907, com o nome de batismo de Maria da Conceição Santos, irmã Benigna fez seus votos perpétuos em 6 de janeiro de 1941; em 1955 veio para Lavras, onde trabalhou no colégio Nossa Senhora de Lourdes, de onde saiu em 1960 para Sabará, regressando a Lavras em 1966 e permanecendo com seu domicílio aqui até sua morte, em 16 de outubro de 1980, na época, em Belo Horizonte, onde passeava e fazia tratamento de saúde.

Ela viveu a servir unicamente para a glória de Jesus Cristo e de Maria Santíssima. Em Lavras deixou marcas que o tempo jamais apagarão, tanto em seu trabalho voltado para a caridade quanto ao seu trabalho de melhorias do asilo; um deles foi a edificação da capela de São José, inaugurada no Lar Augusto Silva em 17 de agosto de 1980.

Ela morreu quando se caminhava para completar seus 74 anos de dedicação a Deus, exemplos de fé e de ações de renúncia e de caridade, rastros da sua santidade; espalhou obras de bondade que até hoje são lembradas.

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