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Publicada em: 24/10/2016 21:44 - Atualizada em: 25/10/2016 08:09
Manifestantes contra a PEC 241 ocupam o campus da Ufla
Manifestações contra a PEC 241 tomam conta do Brasil. Em Lavras, grupo de alunos da Ufla já aderiu ao movimento

Debate sobre a PEC 241 ocorrido hoje na cantina da Ufla (Foto extraída do Facebook do C.A Engenharia Agrícola). Após o debate, grupo de alunos decidiu ocupar o campus

 

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 desencadeou uma série de manifestações em todo o Brasil, em todas as áreas, mas é na educação que está acontecendo a maioria das manifestações. Diversas escolas do Sul de Minas foram ocupadas por estudantes nesta segunda-feira, dia 24.

Os estudantes estão preocupados com a PEC 241, que estabelece um teto para o aumento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos. Além das universidades do Sul de Minas, estudantes de escolas de segundo grau também estão aderindo ao movimento contra a Proposta.

Na Universidade Federal de Lavras (Ufla), o movimento contra a PEC 241 ganhou musculatura com a adesão de professores, servidores e estudantes, hoje foi um dia inteiro de manifestações e no final da tarde, um grupo de estudantes resolveu montar um acampamento no campus, eles armaram barracas e vão passar à noite.

Na quarta-feira será realizada uma assembleia para decidir a deflagração de uma greve, já que os técnicos-administrativos já oficializaram o indicativo de greve nesta segunda-feira. Os professores, que também já fizeram o indicativo, também deverão parar. A greve na Ufla deverá começar no dia 9 de novembro.

A PEC 241 congela as despesas do Governo Federal, com cifras corrigidas pela inflação, por até 20 anos. Com as contas no vermelho, o presidente Michel Temer afirma que vê na medida, considerada umas das maiores mudanças fiscais em décadas, uma saída para sinalizar a contenção do rombo nas contas públicas e tentar superar a crise econômica. O mecanismo enfrenta severas críticas da nova oposição, sobretudo dos partidos de esquerda, mas especialistas, que não são de esquerda, veem na fórmula um freio no investimento em saúde e educação previstos na Constituição.

O texto da emenda, que precisa ser aprovado em uma segunda votação na Câmara e mais duas no Senado, também tem potencial para afetar a vida de todos os brasileiros no que tange a reajuste do salário mínimo oficial, mas é a população mais pobre, que depende do sistema público de saúde e educação, tende a ser mais prejudicada com o congelamento dos gastos do Governo do que as classes mais abastadas.

A PEC é a primeira de uma série de mudanças que a equipe econômica do Governo Temer quer implantar. Nos próximos meses outras reformas como a Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista serão os alvos.

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