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Publicada em: 22/10/2016 14:10 - Atualizada em: 22/10/2016 23:07
Dia 21 de outubro: os bondes, Sylvio Menicucci e José Santana
Fatos que marcaram a história de Lavras e que foram lembrados nesta sexta-feira, dia 21 de outubro

Durante mais de meio século ele foi o mais importante meio de transporte de Lavras

 

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O dia de ontem, 21 de outubro, foi uma data importante para Lavras, três fatos que aconteceram neste dia, em anos diferentes, e ficarão marcados para sempre na história do município.

Primeiro deles foi há 105 anos, quando foi inaugurada, no dia 21 de outubro de 1911 a linha de bondes na cidade, uma iniciativa do Dr. Álvaro Botelho. O material para a instalação da linha foi encomendado da Alemanha, da Siemmens.

Os bondes pertenciam a Rede Mineira de Viação, foram instalados na administração do engenheiro Francisco Manoel das Chagas Dória e inaugurado na administração Carlos Euler. O serviço contava com uma linha de 3 quilômetros, ligando a Estação Municipal ao outro extremo da cidade. Havia dois carros de passageiros, um reboque e um trole para transportar mercadorias e bagagens. A estação dos bondes foi edificada na praça Barão de Lavras e a garagem na distribuidora.

A euforia da inauguração que representou um grande passo para o progresso de Lavras, levou a Câmara Municipal a denominar uma rua de Lavras de "21 de Outubro", o dia da inauguração do serviço de bondes.

Na ocasião, fizeram uso da palavra os deputados federais: Álvaro Augusto de Andrade Botelho e Lamounier Godofredo, arrancando aplausos da multidão que compareceu a solenidade de inauguração.

O outro fato foi há 47 anos: no dia 21 de outubro de 1969 chegou a Lavras o então deputado federal Tancredo de Almeida Neves, ele veio a pedido do ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, para entregar pessoalmente ao deputado estadual cassado pelo Ato Institucional número 5, o AI-5, Sylvio Menicucci, a seguinte correspondência redigida de próprio punho:

"Rio de Janeiro, 21 de outubro de 1969:

Meu caro Sylvio,

O Ato que o atingiu, foi o mesmo que vem ferindo a liberdade e os direitos sagrados do homem, neste país.

A liderança que exerce, a correção de uma vida de alto nível profissional e intelectual, e a bondade de seu excelente coração, fizeram, do caro amigo, uma expressão da qual nós todos nos orgulhamos.

Você não podia, pois, ficar fora do alcance da "guilhotina" que cada dia vem ceifando mais cabeças na trágica e demolidora tarefa de liquidar com a vida livre no Brasil.

Quis ir a Lavras fazer-lhe uma visita. Receei, porém, as conseqüências que poderiam advir para amigos nossos naquela cidade e que se veriam, fatalmente, envolvidos na torrente que nada perdoa e que tudo destrói.

Pedi ao Tancredo para levar esta carta e reiterar-lhe, de viva voz, o meu apreço, a minha solidariedade, a minha admiração e a esperança que me alimenta de ver que tudo isto que está acontecendo, será a semente para a grande árvore da liberdade dos jovens que não aceitam, como têm demonstrado, a noite medieval que nos querem impor.

Receba um abraço, muito afetuoso,

Juscelino Kubitschek de Oliveira".

Outro fato, também ligado à política acontecido no dia 21 de outubro, mas de 1992, foi a morte do vereador José Santana, nascido em 13 de dezembro de 1924, em Lavras, filho de José Luiz Santana e Leopoldina Silva Santana. Ele foi inspetor regional da Copas, sócio gerente da Rádio Rio Grande FM, empresário e vereador por mais de 30 anos. Possuidor de uma oratória invejável e voz firme, José Santana conquistou amigos e admiradores. A morte de Santana chocou profundamente a comunidade lavrense.

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