A agência bancária ficou destruída em ataque de criminosos na cidade de Perdões, em janeiro deste ano (Fotos: Flavio Roque)

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A Policia Civil de Minas Gerais apresentou na manhã desta terça-feira, em Belo Horizonte, os 8 integrantes da quadrilha que praticava assaltos e explosões em agências bancárias na capital, Região Metropolitana e interior do Estado, além de praticar assaltos a postos de combustíveis. Os bandidos foram apresentados à imprensa pelos agentes do Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil (Deoesp).

A quadrilha foi presa na cidade de Oliveira, cidade que faz parte da área de abrangência do 8º Batalhão, que tem sede em Lavras. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil, que suspeita que o bando estava se preparando para assaltar no distrito de Morro dos Ferros. Os marginais estavam em três veículos, sendo dois deles roubados.

A quadrilha foi presa na quinta-feira, dia 13, mas apresentada hoje para a imprensa. A operação que culminou na prisão da quadrilha foi denominada "4 M", segundo a corporação a denominação se refere à forma como o grupo comemorava as ações criminosas, com Música, Mulher, Maconha e Malote, o termo Malote faz referência ao dinheiro do roubo aos caixas eletrônicos.

A quadrilha é suspeita de praticar pelo menos 30 ataques com explosivos, o prejuízo aos bancos e comércio ultrapassa a casa do R$ 1,5 milhão. A quadrilha era formada pelos marginais César Santos da Silva, Rafael Dias da Silva, o "Frangão", Rafael Rodrigues da Silva, o "Fael", Robson Nascimento da Silva, Douglas Carias Gouveia Silva, Renato Pereira da Cruz e Jeferson Luis Gomes da Silva.

Dois outros estão sendo investigados, outros cinco estão presos preventivamente por explosão em uma agência bancária em Felixlândia em agosto deste ano. Mais três homens também estão presos em Coronel Murta, no Norte de Minas, pela explosão de caixas eletrônicos no mesmo mês, sendo que o carro de um deles foi encontrado com a quadrilha apresentada nessa manhã.

A Polícia Civil investiga o bando há dez meses e tinha César e Rafael como principais integrantes, o primeiro seria o líder da quadrilha, enquanto o segundo seria o principal responsável pelas ações que envolviam os explosivos, devido à habilidade no manuseio do material.

A quadrilha era conhecida pela forma que agia: atacavam os caixas eletrônicos, espalhavam o terror com armas de grosso calibre, que eram usadas nas imediações das agências para intimidar as pessoas e na fuga, espalhavam artefatos metálicos para furar pneus de viaturas e outros veículos casos fossem perseguidos.