A arara era atração na cidade (Fotos de Natali Souza e Elinaldo de Paulo Fereira)
.
@jornaldelavras
@jornaldelavras
(35) 99925.5481
A cidade de Luminárias foi privilegiada pela natureza, possui uma serra deslumbrante, grutas e cachoeiras de águas cristalinas, e para compor com tudo isso tem uma população hospitaleira. Aquela cidade já foi alvo de notícias devido a uma "moradora" famosa, uma arara Canindé, também conhecida como arara da barriga amarela, que apareceu naquela cidade há cerca de dez anos.
O aparecimento da arara encantou os moradores que logo passaram a tratar do animal. A arara passou a ter até um acompanhamento de um médico veterinário, que elaborou um cardápio para a ave e todos da cidade seguiam os conselhos do veterinário, tudo para poder preservar e cuidar da saúde da ave (abaixo, foto do cartaz com as orientações).
Além da arara, em Luminárias apareceu um tucano que, como a arara, se adaptou bem com a população, ele recebeu o nome de Chico e voava de casa em casa onde recebia frutas para sua alimentação. O tucano morreu há cerca de três anos, para a tristeza dos luminarenses.
Ontem, domingo, por volta de 7h da manhã, a arara Canindé estava em cima de uma grade e foi atacada por um cão. Quem assistiu ao ataque intercedeu e conseguiu libertar a ave, ela voou e durante todo o dia não apareceu mais.
Hoje, segunda-feira, os moradores de Luminárias estavam preocupados com o desaparecimento da ave e um morador daquela cidade, Welisson de Oliveira Vilela, foi até um local próximo a um rio procurá-la, pois era um dos locais preferidos do animal, ele sabia que ela estava ferida e queria pegá-la para levá-la a um veterinário. Welisson encontrou a arara, porém, ela já estava morta.
Os moradores de Luminárias ficaram comovidos com a notícia da morte da ave que já foi alvo de matéria em jornais, revistas e emissoras de televisão de Minas e outros estados.
A arara será trazida para Lavras nesta terça-feira, dia 27, ela passará pelo processo de taxidermia, uma técnica de preservação, conhecida popularmente como empalhamento. O processo precisa de uma autorização da Polícia Militar do Meio Ambiente e deverá ser realizado por um especialista em Lavras.
|
|