Bruno e o seu advogado de defesa o lavrense Lúcio Adolfo. Foto: Douglas Magno – O Tempo
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A Justiça mineira acatou o pedido da defesa do ex-goleiro Bruno Fernandes para julgar a anulação da certidão de óbito de Eliza Samudio, o acolhimento do pedido foi deferido hoje, quarta-feira, dia 21, porém, o julgamento ainda não tem data para acontecer. Se a Justiça decidir pela anulação do documento, as condenações dos acusados podem ser canceladas.
O pedido foi feito pelo advogado do ex-goleiro Bruno, o lavrense Lúcio Adolfo da Silva, há mais de três anos que ele vem insistindo na anulação da certidão. "A juíza Marixa Fabiane determinou a emissão da certidão de óbito, mas a Justiça Criminal não tem competência para tomar essa decisão. Entrei com um recurso, mas ela ignorou. Solicitei outro e agora foi aceito", explicou o advogado lavrense.
Lúcio Adolfo já entrou com um pedido de habeas corpus para o ex-goleiro Bruno e aguarda uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Na próxima semana, ele vai a Brasília e acredita que o ex-goleiro possa ser solto antes mesmo do julgamento do pedido de anulação da prova. "Tem um pedido de habeas corpus que está em andamento e vamos usar essa decisão de hoje, de uma prova contestada, para conseguir a liberdade do Bruno", ressaltou o advogado lavrense.
Bruno Fernandes foi condenado pela Justiça de Minas a 22 anos e três meses de prisão pela morte e ocultação do cadáver da ex-amante, Eliza Samudio, além do sequestro do filho da modelo. Além de Bruno, outras cinco pessoas foram condenadas pela morte de Eliza, que tinha 25 anos na época.
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