Pelo nível de degradação da estrutura física do prédio, da para avaliar o que está passado a estrutura administrativa pela falta de recursos. Foto: Jornal de Lavras

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Os servidores da Prefeitura de Lavras, que tiveram uma redução de 10% de seus salários, estão se movimentando nos bastidores para entrarem na Justiça contra a administração municipal, eles tem uma gravação na qual o próprio prefeito Silas, ao ser questionado por uma integrante do Sindicato dos Servidores se a medida era legal, ele disse que não, mas que foi obrigado a tomar a decisão para poder pagar os salários.

Ontem, terça-feira, dia 13, o Sindicato organizou uma manifestação na porta da Prefeitura, porém, o número de manifestantes foi menor que a manifestação de segunda-feira, dia 12. Alguns servidores chegaram a dizer para a reportagem que "não acreditam mais no Sindicato", outros já expressaram favoráveis ao Sindicato e chamou os servidores que não compareceram de "conformados" e outros de "medrosos".

Uma servidora que pediu para não ser identificada disse que não participará mais de nenhuma manifestação porque tem servidores que estão aproveitando do momento e fazendo campanha política para seus candidatos, para ela, "o momento não é disso, é de união da classe, mas tem alguns que não querem isso", disse.

"O Sindicato tem feito o que pode, mas não está tendo o apoio que necessita, que é o apoio dos servidores", lamentou a servidora que reclamou daqueles que estão aproveitando o momento para fazer política para seus candidatos.

Se por um lado a manifestação física está enfraquecendo, nas redes sociais ela se agiganta, os grupos de WhatsApp montados pelos servidores têm demonstrado isso. Integrantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais também participam desses grupos e divulgam informações importantes para os servidores.

A administração do prefeito Silas passa por dificuldades com a diminuição de repasse de verbas, associada à falta de planejamento e organização. A situação da Prefeitura de Lavras está cada dia mais complicada, sem dinheiro, sem uma única obra de expressão que se possa apresentar nestes dois anos de mandato, enfrentando a insatisfação popular e, agora, dos servidores.