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Publicada em: 20/01/2011 18:09 - Atualizada em: 21/01/2011 10:13
Festa para São Sebastião em Ingaí, Lavras e Rio de Janeiro
São Sebastião está sendo reverenciado em todo o País em seu dia; em Ingaí a população começou cedo a festa ao padroeiro.

     

        Altar da Matriz de São Sebastião, em Ingaí. Abaixo, o adro da mesma Matriz

 

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 Matéria elaborada com a colaboração de Vinícius Ferreira, leitor do Jornal de Lavras

Dia 20 de janeiro é Dia de São Sebastião, é um dia de resguardo no Rio de Janeiro, um dia santificado. Em Lavras a data também é comemorada na Matriz de São Sebastião, na Zona Sul da cidade. Esta data é também muito festejada na vizinha Ingaí, onde a paróquia daquela cidade comemora o dia de seu padroeiro.

Ingaí, como no Rio de Janeiro, tem são Sebastião como santo padroeiro da cidade e, também como no Rio de Janeiro, o povo venera São Sebastião. No Rio a imagem foi trazida por Men de Sá; em Ingaí, a imagem é da época da fundação do povoado. No local onde hoje existe um velho cruzeiro no alto de uma colina, na beira da estrada que vai para a estação Férrea de Paulo Freitas, próximo à fazenda Capelinha, acredita-se ter sido a primeira referencia da devoção ao santo na nossa região, datado do século XVI, segundo relato de antigos moradores.

Já no velho Arraial da Ponte, nas margens do rio Ingaí, que foi a primeira localização da atual cidade, a capela construída poucos depois de 1720, da qual ainda existem as ruínas, São Sebastião já era o padroeiro do povoado, e assim continuou quando os moradores se mudaram para a nova localidade.

Instalado o Povoado de Aliança, que mais tarde se tornaria Ingaí, construíram uma capela em honra a São Sebastião, que foi destruída em 1931, quando um raio caiu na igreja, fato este que motivou a promessa de realizar todos os anos a famosa fogueira de São João Batista. Da simples capela restou apenas uma tábua, com a imagem de São Sebastião pintada à óleo - relíquia presente na paróquia até os dias de hoje.

Foi construída uma nova Igreja, bem maior que a antiga e o santo padroeiro continuou sendo venerado e amado pelo povo de Ingaí, que sempre com muito carinho o invoca nos momentos mais imprevistos do dia a dia. Basta se levar um susto, ouvir uma boa noticia, uma fofoca quentinha, um fato que impressiona, ou mesmo sem motivos maiores, já se ouve o famoso bordão: "São Sebastião do Ingaí!!!?".

O santo padroeiro, nascido em Narbone na França (256 d.C. - 286 d.C.), foi cidadão de Milão na Itália, onde era soldado; segundo Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queria sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal - a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas. Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte.

A devoção a São Sebastião é muito difundida no Brasil, ele é o Santo com maior numero de paróquias em todo o território Nacional, além disso, são milhares de capelas e comunidades a ele dedicadas. Para se ter uma idéia da dimensão da fé no mártir, observe estes números daqui da região: Na diocese a qual Lavras pertence, a de São João del-Rei, são quatro paróquias a ele dedicadas: em Ingaí, Lavras, Santa Cruz de Minas e São Sebastião da Vitória.

A festa em Ingaí no dia de São Sebastião começou bem cedo, desde as 5 da madrugada, com alvorada festiva e toque dos sinos; às 11h foi celebrada uma missa solene e logo em seguida, um grande leilão de prendas e de gado. Na programação consta procissão com a imagem primitiva do padroeiro pelas ruas da cidade e, no fim do grande cortejo, a celebração na matriz da cidade a ultima missa do dia.

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