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Publicada em: 10/08/2016 13:13 - Atualizada em: 10/08/2016 18:30
Estudantes da Ufla dão exemplo de honestidade
Exemplo a ser seguido inclusive por políticos das três esferas: federal, estaduais e municipais

Estudante usa uma lambreta como balcão de vendas, os estudantes pegam os doces, pagam e fazem o troco, tudo isso naturalmente (Fotos: Jornal de Lavras)

 

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Os dicionários trazem uma simples e curta definição da palavra honestidade: "é a palavra que indica a qualidade de ser verdadeiro", essa definição nos parece insuficiente se for comparada a realidade de hoje. A honestidade é a palavra que indica a qualidade de ser verdadeiro: não mentir, não fraudar, não enganar, qualidades que infelizmente está faltando na maioria dos governantes, aqueles que ocupam cargos de comando nas esferas federal, estaduais e municipais, prova disso são os grandes escândalos mostrados pelos meios de comunicação.

Teoricamente a honestidade teria que ser a regra, e isso nem deveria ser notícia, mas infelizmente no Brasil, quem age desta forma - honesta - em alguma ação específica e incomum, se destaca e merece ser mostrada, como forma de incentivo.

Em Lavras, os estudantes da Universidade Federal de Lavras (Ufla) estão dando um exemplo simples, mas que deveria ser seguido por todos, levando a sério o conceito de honestidade. Lá na Ufla tem uma estudante do curso de Biologia, Izabela Chiodi, que para complementar sua "mesada" que a mantém em Lavras, já que ela é de Divinópolis, resolveu fazer doces para vender no campus. Mas o tempo dos estudantes é muito reduzido, eles passam grande parte dele nas salas de aula, nos laboratórios ou nas bibliotecas, e esse foi o entrave encontrado por Izabela, que não conseguia tempo para vender seus doces.

Então ela resolveu colocar os doces numa caixa, colocar outra caixa do lado e deixar o próprio cliente pegar o doce no estilo self service e efetuar o pagamento, fazendo inclusive o troco. Assim, enquanto ela assiste as aulas, seus doces ficam do lado de fora, em cima de seu veículo, uma lambreta, sendo comprados.

Essa experiência não é inédita no Brasil, na Universidade de São Paulo (USP) foi montada uma banca de jornais e revistas para funcionar desta forma, infelizmente não funcionou. Experiência semelhante foi testada na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que também não teve o retorno desejado.

Em Lavras está dando certo, garante a estudante empresária. Ela fabrica seus doces à noite e os transporta em sua lambretinha Shineray, que fica estacionada próximo ao Restaurante Universitário. Izabela colocou uma placa anunciando a venda dos doces.

Ela vende cerca de 60 docinhos por dia desta forma. Questionada se nunca tomou prejuízo, ela garantiu que não, contou que já aconteceu de ter mais dinheiro na caixinha, dinheiro que ganhou de gorjeta dos consumidores de seus doces.

Izabela contou que um dia sentiu vontade de comer um doce, ela então se aproximou da lambreta, pegou um docinho e saiu, quando foi surpreendida por um estudante que foi atrás e a repreendeu, explicando que ela deveria voltar e depositar o pagamento na caixinha. Tudo ficou esclarecido quando ela explicou ao estudante que era a proprietária da lambreta e dos doces, ela contou que agradeceu e parabenizou o estudante pelo gesto.

Izabela ganha dinheiro com a venda dos doces e também ganhou um apelido carinhoso dos estudantes da Universidade Federal de Lavras: "Moça da Lambretinha". 

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