Imagem ilustrativa do monstrinho Pikachu, um dos alvos da caçada. Imagem ilustrativa extraída do site: popsci.com
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Quem foi à praça Augusto Silva na manhã deste domingo para ver o encerramento das atividades da Semana do Aleitamento Materno ou para a feira de artesanatos e alimentação, ficou impressionado com a quantidade de crianças e adolescentes em pequenos grupos espalhados pela praça com os olhos voltados para os celulares jogando Pokémon Go.
Desde quando o aplicativo foi liberado para o Brasil que os caçadores de monstrinhos invadiram as praças, o campus da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e pontos turísticos da cidade. A maioria de caçadores de Pokémon é formada por adolescentes, que, com smartphones nas mãos, buscam capturar personagens do desenho animado que foi sucesso entre a década de 90 e 2000.
"Não tira foto minha não moço, se minha mãe me ver jogando ela me mata", assim se expressou uma adolescente que explicou ao Jornal de Lavras como funciona o jogo. Ela pediu para não ser identificada, porém, autorizou que fosse publicado seu apelido que, ao que parece, é como ela é conhecida entre os jogadores do aplicativo: "Paz Baê".
A nova mania pelo menos tem uma vantagem, ela tira os jovens de casa, sentados na frente dos computadores ou sentados e deitados usando o smartphone ou tablet e os coloca para exercitar, eles são obrigados a fazer longas caminhadas pelos espaços públicos atrás dos monstrinhos. Segundo "Paz Baê": "nós subimos a pé da Ufla velha para a nova caçando Pokémon e ainda fomos até o Gammon, tudo a pé em uma tarde", disse a adolescente.
A nova mania, porém, inspira cuidados, já foram registrados em todo o Brasil diversos casos de assaltos, quedas e atropelamentos de jogadores. Até a Polícia Militar já divulgou um informativo orientando os jogadores a andarem em grupo, ficar em locais claros, policiados e seguros.
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