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Publicada em: 03/08/2016 20:49 - Atualizada em: 04/08/2016 00:02
PSOL Lavras faz convenção, está fora da eleição municipal e lança manifesto
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), em Lavras, não vai participar das eleições de outubro, mas lança manifesto que critica o modelo político da cidade

Imagem ilustrativa extraída do site cstpsol.com

 

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O Diretório Municipal do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), de Lavras, realizou convenção no dia 30 de julho e decidiu não participar das eleições municipais em Lavras e nem fazer coligações ou apoiar candidatos. A direção do partido em Lavras lançou um manifesto que faz críticas a todos os partidos políticos e candidatos.

De acordo com o manifesto do PSOL, Lavras é "comandada por representantes de poucas famílias tradicionais que ocupam o poder desde o século XIX. A Prefeitura e a Câmara atuam como repartições dos negócios privados dos poderosos, em detrimento dos maiores interesses da população. Os cargos comissionados são usados como moeda de troca, o que leva a uma baixa profissionalização da gestão pública, falta de planejamento, descontinuidade de programas, mau uso do dinheiro público, incompetência para a captação de recursos etc".

Para o PSOL a consequência desta troca de poderes entre a classe dominante traz danos para a população, como a total ausência do direito à cidade, o que, no entender do PSOL e que está expresso no manifesto, aprofunda a desigualdade social e os efeitos são visíveis em diversas formas. No manifesto é citado o "transporte público de baixa qualidade ou ausente em muitos bairros; conjuntos habitacionais de baixa qualidade e distantes do centro; os preços dos imóveis subindo de acordo com os interesses dos poderosos; dificuldade de acesso a  hospitais, escolas, segurança e lazer; UPA e UBS sobrecarregadas, com famílias não cadastradas; despreparo técnico dos comissionados em saúde e assistência social; hospitais privados não atendendo às cotas do SUS; falta de professores concursados e salário abaixo do piso nacional; ausência absoluta de políticas municipais para a cultura, o esporte e o lazer".

A proposta do partido é inverter esta lógica e fazer uma gestão democrática que inclua a maioria das pessoas. "Somos um partido de militantes voluntários que não faz a politicagem das elites. Não nos beneficiamos de financiamento empresarial de campanha, não fazemos da política profissão! A campanha eleitoral de 2016 está completamente viciada pela legislação que inviabiliza a participação popular. Nesse jogo se beneficiam as grandes empreiteiras e demais empresas corruptoras do Estado".

Os integrantes do partido explicam no manifesto a razão da não participação do processo eleitoral, nem com apoio ou coligação. "Somos críticos das coligações oportunistas das elites de Lavras que usam candidaturas aparentemente populares para se perpetuar no poder. Decidimos não lançar candidatura a prefeito ou vereador neste momento. Transformar a vida dos cidadãos depende de uma revolução política, para além das eleições municipais".

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