(Foto ilustrativa extraída do site hlaureano.org.br)

Atualização: Após a publicação desta notícia, a Secretaria de Estado de Saúde  (SES) verificou um equívoco em sua tabela divulgada nesta sexta-feira, com relação ao número de óbitos. A Secretaria, tão logo detectou o erro, fez a devida retificação junto aos órgãos de comunicação. Segue o texto na íntegra:

A gripe continua matando em Minas Gerais e tem sido uma das principais preocupações das autoridades de saúde, isso porque o número de mortes de pessoas que com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) subiu de 94 para 116, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, isso em uma semana. Houve um aumento de 23,4% no número de óbitos. A maioria dos pacientes que foram a óbito contraiu o vírus H1N1, foram 110 casos, no total. A situação pode ser ainda pior, pois 129 casos ainda são analisados e outros 125 ainda aguardam coleta para realizar exames, desses, alguns pacientes de Lavras.

Em Lavras, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), no Informe Epidemiológico da Gripe de ontem, quinta-feira, dia 28, mas publicado hoje, sexta-feira, dia 29, o número de óbitos decorrentes do vírus H1N1 pulou de 2 para 6 e o número de óbito associado ao vírus Influenza A não subtipado não alterou o quadro de um único óbito, no total já são 7 mortes, sendo seis por H1N1 e uma por Influenza A não subtipado.

A cidade mineira que mais registrou mortes pelo vírus da gripe foi Belo Horizonte, com 23 no total, sendo 20 pelo vírus H1N1 e na região, Campo Belo lidera seis óbitos decorrentes do vírus H1N1 e dois por Influenza A não subtipado. De acordo com a SES, os casos de gripe são comuns durante todo o ano, mas ficam mais comuns no outono e no inverno, quando as temperaturas diminuem especialmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

A reportagem do Jornal de Lavras entrou em contato com a gerente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Lavras, Flávia Maria David, que disse que por Lavras ser um polo regional, certamente parte dessas mortes são de pacientes da região que são atendidos na cidade e tem o material coletado nos hospitais de Lavras. Flávia disse que ainda desconhecia os números dos dados divulgados hoje pela Secretaria de Estado de Saúde.

Vale ressaltar que as mortes ocorreram neste primeiro semestre e que agora que foram confirmadas depois de análise de materiais colhidos nos corpos. A Secretaria de Estado de Saúde não divulgou os nomes das vítimas e nem sexos e suas idades.