Árvores de porte médio foram consumidas pelo fogo criminoso na serra do Campestre. Foto: Jornal de Lavras
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O fogo volta a incomodar as pessoas e poluir o ar de Lavras, desta vez as chamas estão ardendo na serra do Campestre e outro foco menor próximo a estrada do Madeira. A fumaça não está dissipando porque não tem vento e o fogo não está sendo combatido porque a região é de difícil acesso.
O fogo consumiu além da vegetação rasteira, uma grande quantidade de árvores de médio porte, as árvores fazem parte da reserva do bairro Campestre. O fogo naquele local foi criminoso, foram detectados três pontos diferentes de focos de incêndios, um deles queimou pouco e foi apagado por moradores do bairro.
Além de incomodar, a fumaça pode ocasionar sérios problemas respiratórios. Os efeitos agudos da poluição atmosférica são significativos segundo especialistas, que até destacam os danos causados por óxido de enxofre e monóxido de carbono (mesmo gás que sai da descarga do automóvel). A aspiração desses componentes aumenta o número de internações hospitalares de idosos e crianças.
A fumaça das queimadas, quando inaladas, as partículas maiores ficam depositadas no sistema respiratório, porém as menores, chamadas ultrafinas, podem cair na circulação sanguínea e causar inflamação dos vasos. Essas partículas causam reflexos pulmonares, alterações do sistema nervoso autônomo, levando ao aparecimento de arritmias e problemas nas artérias coronárias, que levam sangue para o próprio músculo cardíaco, podendo causar até o infarto do miocárdio.
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