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Publicada em: 06/07/2016 22:33 - Atualizada em: 07/07/2016 09:18
Lavrense nas manchetes nacionais: "Ana Paula se tornou ícone da direita no Brasil"
Notícias sobre a lavrense Ana Paula Henkel foram publicadas no UOL, Folha de São Paulo, G1 e em outros órgãos de imprensa do Brasil nesta quarta-feira

Ana Paula Monteiro Henkel, a lavrense que já foi musa do vôlei e agora está sendo considerada ícone da direita (Foto extraída do Youtube)

 

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A atleta lavrense Ana Paula Henkel ganhou hoje a primeira página do site UOL (Universo Online), G1, Folha de São Paulo e outros com declarações políticas, as manchetes afirmam que ela se tornou ícone da direita no Brasil.

Ana Paula vive nos Estados Unidos há 7 anos, ela cursa arquitetura de interiores na Universidade da Califórnia em Los Angeles. Com 44 anos a ex-atleta ainda tem uma legião de fãs e de seguidores no Twitter. A ex-aluna do Instituto Gammon e ex-atleta do Lavras Tênis Clube (LTC) ganhou o mundo através do vôlei.

Ela conversou com o repórter João Fellet da BBC Brasil, em Washington, e suas declarações repercutiram no Brasil nesta quarta-feira, dia 6. Ana Paula falou da política e de sua posição agressiva contra o Partido dos Trabalhadores. Disse que se interessou mais pela política depois que deixou o Brasil e foi viver nos Estados Unidos. Ana Paula já criticou feministas em seu Twitter e defendeu voto para Donald Trump, além de ironizar artistas contrários à extinção do Ministério da Cultura.

Ela contou, na entrevista, que seu posicionamento agressivo contra o PT fez com que muita gente que a admirava como atleta e os fãs do esporte, sobretudo aqueles que se identificam com a esquerda, a deixasse, mas ela complementou que pessoas interessadas em política ou identificadas com valores conservadores passaram a segui-la nas redes sociais, ela disse que atualmente tem 87 mil seguidores no Twitter.

Ela disse que antes de se mudar para os Estados Unidos "torcia o nariz para o patriotismo americano e enxergava o atleta americano como esnobe, mas quando você mora aqui, vê que é algo que vai bem além do esporte: é um patriotismo de não aceitar corrupção, de brigar para melhorar seu bairro, de estar em eterna vigília". Ela falou também que as palestras que assistiu na universidade sobre política também influenciaram muito.

Ela é casada com um americano que é eleitor do Partido Republicano, ela hoje se define como "conservadora". "Sou republicana, mas não aquela completamente do lado direito - direito. Sou uma republicana moderada." Segundo ela, é principalmente a economia que lhe faz pender para a direita - no Twitter, já defendeu "privatizar tudo" no Brasil.

Voto em Trump

Sobre o milionário Donald Trump, a atleta lavrense disse que ele é o seu candidato preferido para a eleição presidencial americana era o governador de Ohio, John Kasich, que terminou em quarto nas prévias vencidas pelo empresário Donald Trump.

Ela postou no Twitter que seria "obrigada a votar em Trump" para evitar uma vitória da democrata Hillary Clinton. Um seguidor então a aconselhou a "preparar as malas de volta para o Brasil" porque seria "encaixotada por Trump junto com todos os latinos", ao que Ana Paula retrucou: "Tenho cidadania americana."

Ela disse que não sabe se Trump é um conservador verdadeiro, mas fala que Hillary "adora gastar" e "representa toda a hipocrisia numa pessoa". "É uma mulher que defende os direitos das mulheres e recebe milhões de dólares de países que não têm respeito pelas mulheres", ela diz, citando doações recebidas pelo instituto que Hillary mantém com o marido, Bill Clinton.

No Brasil, Ana Paula se diz de "centro-direita" e cita, entre os políticos que admira, o senador ruralista Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), segundo ela, Anastasia é afilhado político de Aécio Neves, para quem Ana Paula pediu votos em 2014, "ele trouxe uma serenidade que falta à nossa política no processo do impeachment" e deveria ser o candidato tucano à presidência em 2018.

Sobre o deputado federal de direita Jair Bolsonaro (PSC-RJ), diz gostar dele como pessoa, mas acha sua retórica muito inflamada. "Penso do Bolsonaro o que penso do Obama: discordo de 90% do que ele fala, mas sei que é um cara do bem, que tem coração bom, uma índole boa."

Ana Paula foi acusada de transfobia ao comentar a reação ao estupro coletivo de uma jovem ocorrido no Rio de Janeiro, em maio. "Se todo homem tem um estuprador dentro de si", ela disse ao citar um argumento difundido por algumas mulheres, "o que a gente faz com os trans que querem usar o banheiro que a sua filha usa?"

Ela disse também que não tem "absolutamente nenhum preconceito contra gays e pessoas que mudam de sexo", mas que quis chamar a atenção "para a generalização que o feminismo faz hoje em dia".

"Essa guerra me incomoda muito, elas chamando homens de a, b ou c, sendo que na minha visão os homens são parte do nosso time, eles podem nos ajudar a que nosso mundo feminino seja melhor."

Sobre as críticas de que ela tem mais beleza que talento, Ana Paula disse: "O que é bonito é para ser olhado, homem ou mulher. O esporte tem uma beleza plástica e física que é inevitável, não tem como as pessoas não acharem musos e musas". No Twitter, ela costuma exaltar a beleza de jogadores de futebol (o goleiro italiano Buffon é o alvo frequente de seus elogios).

Ana Paula diz que pretende ficar nos Estados Unidos ao menos até o filho e a enteada completarem a universidade. Ela abriu uma empresa para atender clientes como arquiteta de interiores e planeja fazer uma pós-graduação após se formar, em janeiro.

Até lá, tudo indica que continuará polemizando no Twitter. "Meu propósito hoje é realmente sair de cima do muro e mostrar para muitas pessoas que o que me deixa triste é a omissão. Muita gente fala 'ah, o Chico Buarque isso, o Zé de Abreu e a Letícia Sabatella aquilo...' Gente, eu os respeito porque saíram do muro. O negócio é se omitir quando o país está mais precisando."

Ela diz que as críticas que passou a receber ao expor suas visões já não a abalam. "É como meu pai sempre falava: prego que não se destaca não leva martelada."

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