Caminhões aguardam às margens das entradas das distribuidoras que ficam ao lado da Refinaria Gabriel Passos, em Betim (Fotos: Sindtanque-MG)

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A greve dos transportadores de combustíveis e de derivados de petróleo de Minas Gerais, que entrou no segundo dia de paralisação nesta quara-feira, dia 22, já tem 100% de adesão, segundo o presidente do Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), Irani Gomes. Segundo ele, a paralisação é por tempo indeterminado. 

O órgão representante da classe aguarda ser recebido pelo governador Fernando Pimentel para tratar das reivindicações dos transportadores de combustíveis, "enquanto isso não acontecer, a greve continua", disse Irani Gomes na manhã de hoje.

De acordo com o Sindtanque-MG, a greve é um protesto contra o baixo valor do frete pago pelas distribuidoras; perda de serviço para o transporte por trem; alta carga de impostos e taxas; além dos altos custos dos insumos que incidem sobre o frete. Os transportadores reivindicam reajuste imediato do valor do frete; subsídio no óleo diesel; redução da carga tributária e do PIS/Cofins; recebimento da diária por hora parada; recebimento do vale-pedágio; incentivos para a modernização da frota; e melhoria da malha rodoviária.

Enquanto não se decide nada, centenas de caminhões estão estacionados nas entradas das distribuidoras ao lado da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), outro número de caminhões sequer saíram das garagens das transportadoras.

O Sindtanque-MG afirma que o movimento é pacífico, que não foi registrado nenhum incidente, que é uma greve consciente, por isso não tem piquetes nas portas das distribuidoras e nem o impedimento de acesso a elas através de bloqueio de vias.