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Publicada em: 11/06/2016 14:51 - Atualizada em: 12/06/2016 12:02
Presos de Lavras se rebelaram e promoveram quebradeira no presídio
O motivo do motim foi a suspensão das visitas neste final de semana devido à greve dos agentes penitenciários

Presídio de Lavras (Foto: Arquivo Jornal de Lavras)

 

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As unidades prisionais de Minas Gerais não estão recebendo visitas neste sábado devido a greve dos agentes penitenciários que acontece mesmo depois que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu liminar ao Governo do Estado e fixou multa de R$ 100 mil por dia de paralisação. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que está intervindo nas cadeias que as famílias estão sendo proibidas de entrar. 

O Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp), informou que a paralisação atinge 70% das unidades e que ainda não foi notificado para suspender a greve. A categoria cobra a aprovação lei orgânica do sistema prisional, o abono fardamento, e reclama do atraso do cronograma do curso de formação de 2013, entre outras reivindicações. Os agentes também denunciam a superlotação do sistema prisional, assim como más condições do encarceramento dos presos e trabalho dos agentes. 

Ontem, no Presídio Estadual de Lavras, ocorreu um motim dos presos da Ala de Convívio, eles foram informados que as visitas estariam suspensas neste final de semana devido à greve dos agentes penitenciários, os detentos não gostaram e deram início ao motim, quebraram banheiros e camas. Segundo informações do Diretor Geral do Presídio de Lavras, Aloísio Antônio Salgado, o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) interferiu e acabou com o motim. Ainda de acordo com Aloísio, os presos e os agentes não se feriram no confronto.

Além de Lavras, foram registrados conflitos nos presídios de Uberlândia, Santa Luzia, Ribeirão das Neves, Governador Valadares, Betim e Caratinga. Segundo informações do Sindasp, a adesão dos agentes ao movimento em Minas é quase unânime.

O caso mais grave foi no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), detentas colocaram fogo em colchões e algumas presas tiveram queimaduras e intoxicação. Uma fumaça escura e tóxica tomou conta de toda a unidade e chegou até ao Departamento de Investigação Antidrogas que funciona ao lado. Agentes do Comando de Operações Especiais (Cope) da Seds conseguiram controlar o tumulto. As presas foram retiradas e levadas para o pátio. Oito presas que estavam grávidas foram separadas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as gestantes foram intoxicadas pela fumaça. Outras detentas foram feridas por tiros de bala de borracha.

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