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Publicada em: 08/06/2016 12:53 - Atualizada em: 30/06/2016 12:19
Avião que caiu e matou lavrense e mais 2 pessoas em BH, há um ano, fez manobra proibida
A conclusão é da Aeronáutica, que afirmou que o piloto fez um tipo de decolagem proibida

Carlos Eduardo Abreu, primeiro à esquerda, quando era aluno, com o comandante Walter Pires (Foto: Aeroclube de Lavras)

 

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Ontem, dia 7, fez exatamente um ano que um avião bimotor King Air prefixo PR-ABG, decolou do aeroporto "Carlos Drummond de Andrade", na Pampulha, e minutos depois caiu sobre o bairro Minaslândia. Na queda morreram o piloto Emerson Thomazine, de 43 anos, de São Paulo, o também piloto Carlos Eduardo Abreu (foto), de Lavras, mas morador em Piumhi, no Centro-Oeste de Minas, e Gustavo de Toledo Guimarães, de 38, da Polícia Civil, que trabalhava no hangar da corporação e viajava de carona.

Carlos Eduardo tinha 38 anos, ele havia brevetado como piloto privado na Escola de Pilotagem do Aeroclube de Lavras, com o comandante Walter Pires. Carlos Eduardo residia em Piumhi, onde trabalhava como piloto comandante de um avião bimotor Beech Baron 58 PR-DOU.

Também ontem, há exatamente um ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Aeronáutica divulgou o relatório sobre o acidente e apontou que a manobra acrobática do tipo americana – proibida em áreas densamente povoadas e para pilotos sem habilitação para esse tipo de decolagem – foi classificada como incomum no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

O Cenipa recebeu a informação dos funcionários e pilotos do terminal e faz parte do documento que apurou os fatores que levaram à queda do avião bimotor King Air prefixo PR-ABG, que ele decolou do aeroporto da Pampulha em 7 de junho do ano passado usando esse tipo de manobra.

No dia do acidente, o destino do avião era a fazenda Sequóia, em Setubinha, no Vale do Mucuri. A intenção do voo era transportar um familiar dos donos da aeronave do interior para Belo Horizonte. Estavam a bordo três pessoas e os três morreram na tragédia. Segundo o relatório do Cenipa, por meio de conversas gravadas na cabine do avião entre o comandante Emerson Thomazine, de 43 anos, de São Paulo, e os caronas Carlos Eduardo Abreu, de Lavras, e Gustavo de Toledo Guimarães, de 38 anos, foi possível identificar que ele tinha a intenção de fazer a decolagem "americana". 

Em vez de iniciar subida gradual até a altitude de cruzeiro, a aeronave seguiu em voo rasante com o trem de pouso recolhido até o fim da pista, aumentando a velocidade e, após a cabeceira oposta, subiu abruptamente em um ângulo de aproximadamente 90°, atingindo cerca de 1.700 pés (518 metros) em 15 segundos. No topo da manobra, a aeronave entrou em parafuso e desceu descontroladamente até o impacto contra o solo.

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