Terminal rodoviário "Maurício Ornellas", que foi local de dois assaltos em menos de 12 horas. (Foto ilustrativa: Site Buscar)
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Na manhã deste domingo, um rapaz foi até o guichê da empresa de ônibus Gardênia, armado com uma faca, cometeu um assalto e fugiu depois que pegou todo o dinheiro. A Polícia Militar foi acionada e os policiais que estavam na 54ª Companhia se dirigiram rapidamente para o local e, de posse das informações, saíram à procura do assaltante.
Não demorou muito tempo e ele foi preso, era um menor de 17 anos, muito conhecido nos meios policiais. Com ele, os militares encontraram todo o dinheiro roubado no assalto. Ele foi conduzido até a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol), depois de ouvido pela autoridade competente, foi colocado na rua, isso porque as leis brasileiras assim permitem. O rapaz de 17 anos é morador do bairro Novo Horizonte, tem uma extensa lista de crimes, que deverão ser apagados assim que completar 18 anos. Na delegacia ele é assistido pelo Conselho Tutelar.
Menos de 12 horas depois ele voltou ao terminal rodoviário de Lavras e desta vez foi até o guichê da empresa Útil, e de posse de uma lâmina de vidro ameaçou a atendente e mais uma vez assaltou e fugiu em seguida. Mais uma vez a Polícia Militar foi chamada e mais uma vez cumpriu todo o ritual, inclusive prendeu o marginal.
Ele foi levado para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, pela segunda vez em menos de 12 horas, por ter cometido dois crimes iguais: assalto a guichês de empresas de ônibus no terminal rodoviário de Lavras.
Nota da redação
As leis brasileiras que protegem os menores é a mesma que desqualifica o trabalho das polícias Civil e Militar, engessa juízes e promotores, ampara bandidos. Os menores não comentem assaltos, cometem infrações; eles não são presos, são apreendidos; eles não são bandidos, são infratores. A ação de um menor infrator tem tido mais proteção que a de um policial que passa anos numa faculdade, numa academia de polícia, e depois sai para as ruas para proteger os cidadãos de bem.
Se um menor desse falar que um policial que o prendeu duas vezes por crime de assalto, o tratou com rigidez - nem precisa ser agressão - a palavra dele tem mais valor que a do militar, que vai responder a processo. É a inversão de valores, quem protege o cidadão de bem não tem crédito neste país, mas a palavra daquele que rouba, assalta, mata, estupra e trafica, tem tido muito valor e proteção.
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