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Publicada em: 15/05/2016 12:38 - Atualizada em: 15/05/2016 17:27
A Tocha Olímpica está na região: no penúltimo dia do Tour em Minas ela vai de Maria Fumaça
Revezamento olímpico vai passar pelas cidades de São João del-Rei, Tiradentes, Barbacena e Juiz de Fora neste domingo

Tocha Olímpica, o símbolo das Olimpíadas, que este ano será realizada no Brasil (Foto extraída do site da Universidade Federal de São João-del Rei)

 

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O Tour da Tocha Olímpica entra em sua reta final, ela percorreu as ruas e avenidas de Belo Horizonte e cidades da Região Metropolitana e agora o revezamento está na região de Lavras, ela vai percorrer as cidades históricas de São João del-Rei e Tiradentes. De acordo com a programação, o percurso entre os municípios vai ser feito de Maria Fumaça.

Hoje é o nono dia do Tour da Tocha Olímpica em Minas Gerais, ela percorrerá São João del-Rei, Tiradentes, Barbacena e chegará a Juiz de Fora. A Tocha depois de percorrer as ruas estreitas e sinuosas do centro histórico de São João del-Rei, que estão repletas de casarões coloniais, entre elas, o Solar da Baronesa de Itaverava, um sobrado do século XIX tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o solar dos Neves, solar da Bárbara Heliodora e outros, o caminho pelo patrimônio das Vertentes prossegue a bordo da centenária Maria Fumaça. Saindo da estação inaugurada em 1800, um trajeto de 12 quilômetros, com privilegiadas paisagens da serra de São José, tem seu ponto final em Tiradentes.

De Tiradentes, o símbolo das Olimpíadas segue para Barbacena, cidade também histórica e conhecida por sua participação na história do Brasil e também por sua arte, como a Igreja Matriz de Santo Antônio, o interior rococó da Capela de Nossa Senhora das Mercês e o brasão e imagem de São José de Botas do Chafariz impressionam. O mais novo museu da cidade, o Museu de Sant'Anna, é parada obrigatória. Com um excelente nível de conservação, entre as incríveis 300 esculturas dos séculos XVII e XIX, está exposta a cabeça de Cristo atribuída a Aleijadinho. O chafariz A Leda e o Cisne é uma das mais antigas obras de Barbacena. Datado de 1887, é feito em mármore de Carrara e faz referência à antiga lenda de mesmo nome. O patrimônio da cidade está ainda na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, a padroeira de Minas Gerais, e entre as porteiras das fazendas históricas. Outra referência na cidade são os tabus da loucura. Conhecido pelo duro tratamento aplicado aos internos entre as décadas de 1950 e 1990, o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena (CHPB) é hoje o Museu da Loucura. Nem só de história vive o Campo das Vertentes. O mesmo percurso reúne a vanguarda das artes e da cozinha. A região soube aproveitar a tradição da culinária mineira - que tem sua origem na mistura de ingredientes das culturas dos índios, negros e portugueses - e tornou-se um verdadeiro point gastronômico, com ótimos restaurantes típicos e contemporâneos.

De Barbacena a Tocha Olímpica segue para a Zona da Mata é a rota do Caminho Novo da Estrada Real, criado pelos portugueses para servir como passagem mais rápida e segura ao porto do Rio de Janeiro, principalmente porque as cargas de ouro estavam sujeitas a ataques piratas na rota marítima entre Paraty e a capital fluminense. De Ouro Preto ao Rio de Janeiro, passando por Juiz de Fora e Santos Dumont, são 515 quilômetros de pura história.

A Zona da Mata possui dois centros de treinamentos habilitados para receber atletas antes e durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Um deles é o Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, inaugurado em 1988, um marco na história esportiva de Juiz de Fora, com capacidade para 32 mil pessoas.

O outro é o Complexo Esportivo da UFJF. O conjunto possui ginásio com arquibancadas, piscina de 25 metros aquecida por energia solar, campos de futebol e área para a prática de modalidades do atletismo, como lançamento de dardos, martelo, disco e peso. O complexo conta ainda com quadras de tênis, badminton, peteca, estúdios de musculação e de pilates.

Com toda essa estrutura disponível, Juiz de Fora atraiu as delegações de atletismo do Canadá e da China, que assinaram acordos para treinarem na cidade. Os chineses devem trazer para a preparação 60 atletas olímpicos e 40 membros de comissão técnica, enquanto os canadenses vêm com os times olímpico e paralímpico, com 100 e 80 integrantes, respectivamente.

Até a chegada a Juiz de Fora, onde o símbolo permanece até amanhã, serão dez dias em território mineiro, 34 cidades e 2,7 mil quilômetros percorridos. 

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