Silas surpreende com anúncios que sacrificarão a população e servidores, mas preserva cargos de confiança
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O prefeito Silas Costa Pereira se reuniu com a imprensa lavrense na tarde desta quarta-feira, dia 27, para anunciar um pacote de medidas que passará a vigorar a partir da próxima semana, dia primeiro de maio.
O pacote atingiu em cheio os servidores municipais, pois Silas anunciou o escalonamento dos salários, culpou a crise econômica em que o país está passando, porém, Silas foi secretário de Planejamento da ex-prefeita Jussara Menicucci em 2012, quando o Brasil tinha uma situação diferente de agora, crescia 5% ao ano, mesmo assim, ele não conseguiu equilibrar as contas da ex-prefeita, que no final de seu mandato atrasou três meses de salários e o 13º dos servidores, além de não honrar os compromissos com fornecedores.
O Chefe do Executivo anunciou também outra medida e esta vai atingir a população lavrense: a redução de plantões médicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O corte na saúde foi uma surpresa, ninguém esperava. O Prefeito falou também que vai cortar pela metade as horas extras, falou dos atrasos dos repasses de verbas dos governos federal e estadual, do aumento do desemprego e da inflação.
Era esperado que o Chefe do Executivo "cortasse na própria carne", como por exemplo, fizesse a fusão de secretarias, como a Cultura ser absorvida pela Educação, Meio Ambiente pela Obras ou até mesmo a criação de uma super secretaria que englobaria quatro ou cinco secretarias, porém, preservando Educação, Saúde e Obras.
Ele pediu a compreensão de todos, disse que a operação tapa-buracos vai continuar, falou que tem ciência de que as medidas são desgastantes e antipáticas, mas são inevitáveis, disse que temos de conviver com a situação com criatividade e prudência até que "essa onda passe e a gente volte a ter tranquilidade". Silas disse que o escolamento acontecerá de forma tranquila a partir do salário de abril, que é pago em maio, e disse também que poderá ocorrer a necessidade de demitir servidores efetivos, caso a crise se agrave, apesar de ser muito remota esta possibilidade.
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