Foto ilustrativa: MTb

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A maior cidade do Sul de Minas, Poços de Caldas perdeu 305 vagas de empregos formais em março, a informação é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgado na sexta-feira, dia 22. Nos três primeiros meses do ano Poços de Caldas acumula um saldo negativo de 521 vagas de empregos. Em março aquela cidade hidromineral e voltada para o turismo abriu 1.622 vagas de empregos e fechou 1.927 mil vagas, ficando com um saldo negativo de 305 vagas.

A segunda maior cidade do Sul de Minas é Pouso Alegre e naquela cidade 243 pessoas perderam o emprego em março. A cidade abriu 1.545 mil vagas de empregos em março, por outro lado, 1.788 mil pessoas perderam seus empregos, desses, 243 não conseguiram vagas e ficaram desempregados. Pouso Alegre acumula nos três primeiros meses 590 vagas de empregos que foram fechadas.

Depois de Poços de Caldas e Pouso Alegre, a terceira maior cidade do Sul de Minas é Varginha, naquela cidade a situação não foi diferente. Foram abertas em março 1.479 vagas de empregos e fecharam 1.550 mil postos de trabalho, deixando um saldo negativo de 71 vagas. Nos três primeiros meses do ano Varginha teve um desempenho melhor, aquela cidade acumula um saldo positivo de 109 vagas de empregos.  

Situação mais confortável ficou Passos, a quarta maior cidade do Sul de Minas. Em março foram abertas 760 vagas de empregos e fecharam 740, a cidade fechou março com saldo positivo de 20 empregos formais. Nos três primeiros meses do ano, Passos abriu 2.130 mil vagas de empregos e fechou 2.217 mil, permanecendo com um saldo negativo de 87 vagas de empregos.

Lavras é a quinta maior cidade do Sul de Minas e a situação aqui não foi nada boa no mês de março: 212 pessoas ficaram desempregadas, a cidade abriu 654 vagas de empregos formais, mas as portas fecharam para 866 empregados, deixando um saldo negativo de 212 empregos. Nos três primeiros meses do ano o saldo negativo é de 223 vagas de empregos formais fechadas.

A situação também não foi boa para Minas Gerais, o estado abriu 148.008 mil vagas de empregos formais, mas fechou 155.987 mil vagas, deixando na rua 7.979 mil pessoas sem empregos. Nos três primeiros meses do ano 26.975 pessoas estão nas ruas procurando empregos.

Já o Brasil perdeu 118.776 mil vagas formais de emprego em março, este é o pior resultado para o mês desde 1992, quando começou a série histórica. O pior março desde então havia sido registrado em justamente em 1992, com o fechamento de 79.316 mil postos de trabalho.

O resultado divulgado na sexta-feira ficou dentro das estimativas de analistas do mercado financeiro, mas bem acima da media. O volume de empregos fechados em março seria de 167.789 a 65.000 mil vagas. Com isso, a mediana ficou em 95.000 mil postos. Em fevereiro, houve o fechamento de 104.582 mil vagas formais de emprego.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de março são fruto de 1.374.485 milhão de contratações e 1.493.261 milhão de demissões no período. No primeiro trimestre deste ano, o saldo de postos fechados é de 319.150 mil, com ajuste, ou seja, incluindo informações passadas pelas empresas fora do prazo.