Manifestações em favor da democracia estão ocorrendo em todo o país (Imagem ilustrativa extraída da Folha de Ponte Nova)
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Esta semana foi realizada uma reunião da Frente Brasil Popular, em Lavras, movimento que repudia o que eles classificaram de "golpe contra a democracia", referindo ao que ocorreu na Câmara dos Deputados, quando naquela Casa Legislativa foi decidido pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff. Quase três dezenas de representantes de entidades e movimentos sociais participaram da reunião. Ao final do encontro, os representantes firmaram o compromisso com o "Manifesto Pela Democracia", lançado antes da votação na Câmara pelo impeachment de Dilma, no domingo, dia 17.
Ficou definida a realização de uma manifestação na cidade, será um ato: "Lavras em Defesa da Democracia! Nas Ruas Contra o Golpe!", ele será realizado no domingo, dia 24. O evento é uma organização da Frente Brasil Popular em Lavras e da Associação dos Estudantes de Engenharia Florestal (ABEEF), os manifestantes se concentrarão a partir das 8h, na praça Doutor Jorge.
Os manifestantes seguirão em marcha pelas ruas centrais da cidade, encerrando com um ato cultural às 12h, na praça Augusto Silva. O ato Cultural terá declamação de poesias, música, teatro, dança, maracatu e outras atrações.
Estudantes, professores, comunidade local, movimentos sociais, associações de bairro, sindicatos, artistas e lideranças ligadas à área cultural, movimento negro, de mulheres e LGBTT, estarão presentes dizendo não a qualquer forma de golpe contra a democracia.
Os organizadores lembram que o ato é "aberto a toda população, todos que defendem a democracia e o Estado Democrático de Direito e contra o golpe em curso no Brasil, indiferente de ideologia política, filosófica ou religiosa".
Os organizadores da manifestação disseram que além da luta contra o processo de impedimento da presidente da República, a Frente Brasil Popular pretende manter uma agenda permanente em Lavras e na região, para debater também as conjunturas locais.
O processo de impeachment está em curso no Congresso Nacional. Os deputados votaram e decidiram pelo prosseguimento. O processo agora será votado pelos senadores. Caso ocorra o impeachment, o vice Michel Temer (PMDB) será o presidente do Brasil e terá Eduardo Cunha (PMDB) na linha sucessória, que assumirá o governo nas ausências de Michel Temer.
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